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A história do Metallica: Do pioneirismo thrash metal até os dias atuais

As composições de ‘Ride the Lightning’ e a obra-prima ‘Master of Puppets’

Ride the Lightning’, o segundo álbum de estúdio do Metallica, foi um marco significativo na carreira da banda. Lançado em 1984, este álbum mostrou uma maturidade musical crescente, com a banda explorando temas líricos mais complexos e sofisticados. O processo de composição foi colaborativo, com todos os membros contribuindo para o desenvolvimento das faixas. A adição de solos de guitarra intricados e estruturas de música mais elaboradas diferenciou este trabalho do álbum de estreia, ‘Kill ‘Em All’. Canções como “Fade to Black” abordaram temas de desespero e morte, enquanto “For Whom the Bell Tolls” foi inspirada no romance homônimo de Ernest Hemingway, evidenciando a profundidade lírica que a banda estava alcançando.

Em 1986, o Metallica lançou ‘Master of Puppets’, frequentemente citado como a obra-prima da banda. Este terceiro álbum de estúdio foi ainda mais importante para banda e colocou o Metallica de vez no cenário do thrash metal. Apresentando uma complexidade musical e uma profundidade temática que influenciariam gerações futuras de músicos. A gravação ocorreu nos estúdios Sweet Silence em Copenhague, Dinamarca, com a produção de Flemming Rasmussen, que já havia trabalhado com a banda em ‘Ride the Lightning’.

‘Master of Puppets’ abordou temas de controle e manipulação, explorando a alienação social e a crítica ao abuso de poder. A faixa-título, “Master of Puppets”, é frequentemente citada como uma das melhores canções de heavy metal de todos os tempos, destacando-se pela sua estrutura complexa e pela intensidade emocional. Outras faixas notáveis incluem “Battery”, uma explosão de energia thrash, e “Welcome Home (Sanitarium)”, uma composição mais melódica que ainda mantém a agressividade característica da banda.

A morte de Cliff Burton e a entrada de Jason Newsted

Em 27 de setembro de 1986, a banda Metallica sofreu um golpe devastador com a morte trágica do baixista Cliff Burton. Durante a turnê europeia do álbum “Master of Puppets”, o ônibus da banda sofreu um acidente na Suécia, resultando na morte instantânea de Burton. Essa perda não apenas abalou profundamente os membros da banda, mas também marcou um ponto de inflexão significativo na trajetória do Metallica.

Foto: Jason Newsted. Crédito: Achim Raschka. Foto: Cliff Burton. Crédito: IMDB.
Foto: Jason Newsted. Crédito: Achim Raschka. Foto: Cliff Burton. Crédito: IMDB.

Após a morte de Burton, os membros restantes – James Hetfield, Lars Ulrich e Kirk Hammett – enfrentaram um dilema crucial: continuar ou não com a banda. Optando por seguir em frente, o Metallica iniciou a busca por um novo baixista. Entre os vários candidatos, Jason Newsted, ex-integrante da banda Flotsam and Jetsam, foi escolhido para preencher a vaga deixada por Burton.

A adaptação de Newsted ao Metallica foi, inicialmente, desafiadora. A sombra de Burton era grande, e os fãs e os próprios membros da banda sentiam a ausência de seu talento e presença de palco. No entanto, Newsted trouxe uma nova energia e dedicação ao grupo, rapidamente se integrando e contribuindo de maneira significativa. Sua primeira grande contribuição veio com o álbum “…And Justice for All”, lançado em 1988. Apesar de críticas sobre a mixagem do baixo no álbum, que muitos consideram inaudível, Newsted desempenhou um papel fundamental na criação das complexas e técnicas linhas de baixo presentes nas faixas.

Com o tempo, Jason Newsted provou ser um membro valioso e resiliente, mesmo sofrendo bullying por parte da banda. Mas, a verdade é que ele ajudou a banda a superar um dos períodos mais difíceis de sua carreira.

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