No universo vasto da música, nem sempre o que agrada a crítica ou a maioria ressoa em nossos corações. Nessa edição número 50, mergulhamos nesse território fascinante dos discos polêmicos que nós, Marcelo Scherer, Luis Fernando Brod e Julio Mauro, amamos. Com um bate-papo descontraído e cheio de referências, exploramos a dicotomia entre gosto pessoal e opinião pública, mostrando que a música, acima de tudo, é uma experiência subjetiva.
O papo foi reto e não tivemos medo de defender álbuns que, por diversos motivos, dividem opiniões, seja pela mudança de estilo de uma banda, pela experimentação sonora ou pela simples quebra de expectativas, os discos que escolhemos geram controvérsia. Mas, a paixão e a memória afetiva atreladas a essas obras superam qualquer crítica.
Um dos pontos altos da discussão foi a importância de não se deixar influenciar por opiniões alheias. Em tempos de redes sociais e influenciadores, defendemos a mente aberta e o coração livre para que cada um possa descobrir o que realmente o toca na música. Afinal, como bem ressaltamos, “música é cada um gosta da sua, né? Cada um tem suas referências, suas memórias afetivas sobre elas”.
Na pauta, clássicos “mal amados” como “Load” e “Reload” do Metallica, que dividiram os fãs com sua sonoridade hard rock e visual repaginado. Para alguns, uma traição ao metal; mas para nós, uma ousada e bem-vinda experimentação. O álbum “Hot Space” do Queen também marcou presença, conhecido por ser o mais “odiado” pelos fãs da banda. Com sua forte influência da música eletrônica e do funk, o disco representou uma tentativa de modernização, que nem todos apreciaram.
Nossa lista seguiu com “Presence” do Led Zeppelin, “The X Factor” do Iron Maiden, “The Endless River” do Pink Floyd, “Club Ninja” do Blue Oyster Cult, um álbum do goleiro Ronaldo e os Impedidos, “Tim Machine II” de David Bowie e “Slaves and Masters” do Deep Purple. Cada um deles com suas particularidades, mas unidos pelo desafio de serem apreciados apesar dos pesares.
Além da discussão musical, aproveitamos a edição para divulgarmos que estamos abrindo as portas para os apoiadores do podcast, que agora terão a chance de participar como hosts em futuras edições. Uma forma de valorizar ainda mais a interação com a audiência e fortalecer a comunidade.
Completando 50 edições, o Redação DISCONECTA celebra a individualidade, a paixão pela música e a liberdade de gostar do que quiser, sem se importar com o que dizem por aí. Uma ode à subjetividade da arte e ao poder que ela tem de nos conectar com nós mesmos e com o mundo.
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