Dois clássicos do rock, “Killing In The Name”, do Rage Against The Machine, e “Take Me Out”, do Franz Ferdinand, alcançaram a marca de um bilhão de streams no Spotify.
As faixas, que se tornaram hinos de suas respectivas gerações, agora integram o seleto Billions Club da plataforma.
Tom Morello, guitarrista do Rage Against The Machine, comentou o feito no último sábado (11 de janeiro). Ele agradeceu a todos que ouviram a música, “os que amam, os que odeiam e os que curtiram sem entender”. Morello destacou que o sucesso da faixa é uma prova de que “a música rebelde e a ironia estão vivas e fortes”.
Lançada em 1992, “Killing In The Name” faz parte do álbum de estreia homônimo da banda. A música foi composta após os tumultos em Los Angeles naquele ano, criticando a violência policial e o racismo. Em 2020, durante os protestos pelo assassinato de George Floyd, manifestantes em Portland cantaram trechos da música para policiais, ato que Morello celebrou nas redes sociais.
Já o Franz Ferdinand compartilhou a notícia em seu perfil no Instagram na quinta-feira (9 de janeiro). A banda agradeceu aos fãs e aproveitou para promover o lançamento do novo álbum, “The Human Fear”, que chegou às plataformas no dia seguinte.
“Take Me Out”, segundo single do álbum de estreia da banda em 2004, alcançou o terceiro lugar nas paradas do Reino Unido. Em 2007, a NME a elegeu a 16ª melhor música indie de todos os tempos.
Sobre o novo trabalho, Alex Kapranos, vocalista do Franz Ferdinand, falou à NME sobre a importância de abraçar a identidade da banda. “Se você vai fazer música, não há por que se envergonhar de quem você é. É preciso abraçar isso com toda a audácia possível”, afirmou.
Com décadas de distância entre seus lançamentos, ambas as faixas continuam a ressoar com o público, consolidando-se como peças fundamentais da história do rock.
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