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PH Mazza, finalmente, lança seu primeiro trabalho auto-intitulado

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PH Mazza reflete a loucura megalomaníaca da vida em seu álbum de estreia. Pode-se afirmar, com toda a folga do mundo, de que a transa alucinada da Broadway com Arrigo Barnabé e The Rocky Horror Picture Show resultou em um orgasmo sonoro que extrapola todas as barreiras.

Em uma onda raivosa, diabólica, barulhentas, como um grito preso no âmago de seu ser, aborda depressão, pressão social, política, amizades e perdas amorosas. Todo o sentimento em faixas orquestradas e ricas em acordes de pianos, contra-tempos rítmicos. Claro, com uma grandeza sincrônica que se casam com os riffs pungentes de guitarras.

Esse não é um disco difícil de engolir e foi criado para evocar exatamente isso. A arte deve fazer cócegas em algo que você não consegue identificar.

PH Mazza

Aliás, além das alusões citadas logo de início, é perceptível a pitada de todas as bebidas que Tom Waits, Nick Cave e Iggy Pop entornaram em vida. Aliás, contar também com cada “estímulo” que passou pelas veias de Lou Reed e também pela sobriedade de Frank Zappa.

Enfim, são doze faixas que passam pelo orquestral, rock, noize, riffs dilacerantes e um sentimentalismo de um casamento sonoro que podem fazer sentido. Ou não.

Ambiguidade musical explosiva de uma ópera de 60 minutos que mostra a complexidade de cabarés sombrios pelos olhos e ouvidos de PH Mazza E com todo o orgulho do mundo.

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