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A National Acrobat, a canção do Black Sabbath sobre… espermatozoides

Admirado por múltiplas razões e justificadamente aplaudido por praticamente estabelecer o esboço do heavy metal, gênero musical ainda celebrado mais de 50 anos após sua criação, o Black Sabbath continua a surpreender seus fãs. Desta vez, a surpresa vem de um fato pouco conhecido sobre a música “A National Acrobat”.

A música foi retirada do quinto álbum de estúdio da era Ozzy Osbourne, trata de um tema bastante peculiar, como explica o baixista Geezer Butler ao Songfacts: “É sobre espermatozoides e todas as vidas que poderiam ter sido. É tipo, bilhões para um. Esse espermatozoide se torna você e todos os outros espermatozoides que poderiam ter sido e nunca foram, o que suas vidas poderiam ter sido“.

Durante a época em que Ozzy Osbourne era o vocalista da banda, Butler escrevia predominantemente as letras. Apesar da maioria das canções desse período abordarem tópicos como guerra, morte e ocultismo, “A National Acrobat” se destaca por seu conteúdo lírico. Na música, Butler estabelece um paralelo entre espermatozoides e as vidas que cada um poderia criar.

O título do álbum, “Sabbath Bloody Sabbath”, é considerado por muitos um clássico do heavy metal. Entre os que o elogiaram estão Brent Hinds, da Mastodon, e Slash, que em 2008 declarou à Guitar World: “O final de ‘Sabbath Bloody Sabbath’ é a coisa mais pesada que já ouvi na minha vida. Até hoje, não ouvi nada tão pesado e cheio de alma“.

A influência do Black Sabbath se estende até bandas como Metallica, que fez uma cover da quarta faixa Sabbra Cadabra no disco de covers de 1998, Garage Inc. A banda até incorporou a primeira estrofe e refrão de “A National Acrobat” em sua versão da música.

E, sobre o álbum, Ulrich disse: “O lado A, se você olhar para o vinil, é provavelmente os 20 minutos mais fortes do Black Sabbath. E então ‘Symptom of the Universe’ – a simplicidade no riff, a palhetada, o estilo chug (N.doE.: O termo chug refere-se ao som percussivo e “abafado” que é produzido quando o guitarrista utiliza uma técnica conhecida como palm muting [abafamento de cordas com a palma da mão] nas cordas graves da guitarra.)– é obviamente o projeto para o núcleo do que o hard rock e o metal acabaram soando.”

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