Adrian Smith recordou sua longa amizade com Dave Murray e como essa relação influenciou sua entrada no Iron Maiden. O guitarrista também mencionou sua afinidade com o canto e destacou sua faixa favorita da banda.
Integrante fundamental da formação clássica do Iron Maiden, Smith teve uma trajetória particular dentro do grupo. Ele recusou a primeira oferta para integrar a banda em 1979, mas aceitou no ano seguinte, após a saída de Dennis Stratton. Durante entrevista ao “Sonic Perspectives” (via Ultimate Guitar), ele relembrou como sua amizade com Murray, iniciada na adolescência, teve papel decisivo nessa história.
“Quando eu tinha 15 anos, conheci Dave em Londres. Nos tornamos melhores amigos porque ninguém na nossa vizinhança curtia Deep Purple e Free como nós. Já tínhamos cabelo comprido e queríamos guitarras e estar em uma banda”, afirmou.
Smith começou sua trajetória musical como vocalista, antes de se consolidar como guitarrista. “Eu queria tocar com Dave, mas ele já tocava violão. Então, tentei cantar. Cantei e aprendi violão conforme fui avançando. Antes do Maiden, eu liderava uma banda, cantava e me apresentava em pubs e clubes com equipamento precário, mas adorava cada minuto disso.”
A experiência com vocais seguiu presente ao longo de sua carreira. No álbum “Black Light/White Noise”, do projeto Smith/Kotzen, ele teve a oportunidade de cantar novamente. “Sempre esteve no meu DNA. Nunca fiz aulas, mas sempre quis revezar os vocais. Adoro bandas com dois vocalistas, como o Deep Purple com Gillan e Coverdale, ou o Humble Pie com Frampton e Marriott”, explicou.
Quando questionado sobre sua música favorita do Iron Maiden, Smith escolheu “Wrathchild”. “Sempre gostei muito dessa. Não é tão fácil de tocar quanto parece, o riff é um pouco estranho, mas eu adoro a música.”
Smith segue na ativa com o Iron Maiden e projetos paralelos, mantendo sua paixão pela música e por diferentes formas de expressão dentro do rock.
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