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Os maiores one-hit wonders dos anos 90

Ah, os “one-hit wonders”! Sabe aquelas músicas que você ouve uma vez e não consegue mais tirar da cabeça, mas quando tenta lembrar de outra canção do mesmo artista, dá com os burros n’água? Pois é, estamos falando exatamente delas. Artistas que explodiram com um hit gigantesco e depois… bem, depois parecem ter desaparecido no nevoeiro do esquecimento.





Mas vamos lá, ser um “one-hit wonder” não é nenhum demérito. Pelo contrário, significa que você fez algo que muitos artistas sonham, mas nunca conseguem: você tocou o coração e os pés (porque não dá para ficar parado) de milhões de pessoas ao redor do mundo com uma única música. E isso é algo fenomenal!





Esses hits são como cometas musicais: aparecem do nada, fazem um espetáculo brilhante e depois somem deixando a gente querendo mais. E o interessante é que essas músicas muitas vezes acabam definindo uma época, se tornando verdadeiros ícones de seus tempos. Quem nunca deu uma de DJ, aumentando o volume no máximo quando toca aquele único grande sucesso de uma banda desconhecida na festa?

Neste post, vamos mergulhar fundo nesse mundo dos sucessos únicos, dessas pérolas musicais que, por mais que seus criadores não tenham brilhado tanto assim depois, certamente deixaram sua marca. Então, prepare-se para uma viagem nostálgica cheia de “Ah, eu lembro dessa!” e “Nossa, era dessa banda mesmo?”.

Seven Mary Three – “Cumbersome”

Essa faixa é um monólito do post-grunge, pesada, introspectiva e repleta de angústia. “Cumbersome” é uma cápsula do tempo, trazendo à tona a complexidade das relações interpessoais dos anos 90 com um riff que agarra e não solta. Essa música fala sobre as complicações e confusões nas relações humanas, marcando o auge do sucesso da banda Seven Mary Three. Embora a banda tenha continuado a produzir música, nenhuma atingiu o sucesso de “Cumbersome”. Esta música reflete a vibe do rock dos anos 90 com sua mistura de letras introspectivas e riffs de guitarra pesados.

Candlebox – “Far Behind”

Lançada em 1993, essa música se tornou uma das mais conhecidas da banda Candlebox, ajudando seu álbum de estreia a se tornar quádruplo de platina. A música é frequentemente interpretada como uma homenagem a amigos perdidos devido à dependência de drogas, uma questão prevalente durante os anos 90. “Far Behind” encapsula o som grunge da época, com vocais emotivos e guitarra poderosa.

The Proclaimers – “I’m Gonna Be (500 Miles)”

Embora lançada originalmente em 1988, esta música se tornou um sucesso nos EUA após ser incluída na trilha sonora do filme “Benny & Joon” em 1993. O hit é conhecido por seu refrão cativante e pelas harmonias vocais dos irmãos Reid. A música fala sobre a disposição de fazer grandes esforços por amor, e continua sendo uma favorita em eventos e festas.

Eagle-Eye Cherry – “Save Tonight”

Esta música de 1997 é um exemplo clássico de one-hit wonder, com Eagle-Eye Cherry combinando elementos de rock e pop de forma eficaz. A música fala sobre aproveitar o momento atual, sabendo que a separação inevitavelmente virá com a manhã. “Save Tonight” possui um refrão memorável e uma melodia cativante que capturou a atenção de ouvintes em todo o mundo.

Len – “Steal My Sunshine”

Lançada em 1999, essa música exemplifica a era do pop-rock dos anos 90 com sua vibe despreocupada e ritmo contagiante. A música ganhou popularidade após ser incluída na trilha sonora do filme “Go”. “Steal My Sunshine” é notável por sua melodia ensolarada e letras que refletem a descomplicada alegria de viver.

House of Pain – “Jump Around”

Embora seja mais conhecida como uma música de hip-hop, “Jump Around” encontrou um lugar nas listas de rock devido ao seu som energético e batidas poderosas. Lançada em 1992, tornou-se uma faixa obrigatória em festas e eventos esportivos, conhecida por seu refrão contagioso e produção dinâmica.

Chumbawamba – “Tubthumping”

Esta música de 1997 é um hino de resistência e perseverança, conhecido pelo seu refrão “I get knocked down, but I get up again”. A música mistura elementos de rock com uma batida dance, criando um som único que se tornou um sucesso mundial. “Tubthumping” simboliza a resistência diante da adversidade e continua a ser um símbolo de força.

Nada Surf – “Popular”

Lançada em 1996, esta música captura a essência da vida adolescente com seu estilo de narração e letra irônica. “Popular” combina guitarras distorcidas com falas que satirizam o guia de popularidade no ensino médio, tornando-a um hit instantâneo entre os jovens da época.

Local H – “Bound for the Floor”

Conhecida por seu refrão que inclui a palavra “copacetic”, esta música de 1996 é um exemplo de post-grunge. “Bound for the Floor” captura a angústia e a frustração da geração dos anos 90, mantendo-se relevante com sua mensagem de desilusão.

Butthole Surfers – “Pepper”

Uma faixa peculiar de 1996, “Pepper” se destaca no catálogo dos Butthole Surfers. A música combina letras obscuras e faladas com um som rock psicodélico, mostrando o lado alternativo e experimental da banda. Apesar de seu estilo não convencional, “Pepper” alcançou sucesso considerável, atingindo o número 1 nas paradas de rock dos EUA.

Toadies – “Possum Kingdom”

Uma música com uma narrativa intrigante, “Possum Kingdom” é lembrada por sua intensidade e letras misteriosas. Lançada em 1995, a faixa combina elementos de grunge e rock alternativo. A música conta a história de um personagem sinistro que convida alguém para se juntar a ele em Possum Kingdom Lake. O som sombrio e a história enigmática contribuíram para o status de cult da música.

The Verve Pipe – “The Freshmen”

Esta música de 1997 fala sobre os arrependimentos e as perdas da juventude. “The Freshmen” é uma balada poderosa que explora temas de culpa e reflexão. A capacidade da banda de capturar emoções tão profundas em uma música ajudou a catapultá-la para o sucesso, tornando-a um marco do rock alternativo dos anos 90.

Dishwalla – “Counting Blue Cars”

Conhecida por questionar a natureza da divindade com a famosa linha “Tell me all your thoughts on God”, esta música de 1996 é um exemplo clássico de rock dos anos 90. “Counting Blue Cars” destaca-se pelo seu conteúdo lírico filosófico e pela entrega vocal emocional. A faixa se tornou um grande sucesso, permitindo que a Dishwalla alcançasse uma ampla audiência.

Essas músicas, com suas histórias e significados únicos, realmente definem o que significava ser um “one-hit wonder” no cenário do rock dos anos 90.

Autor

  • Julio Mauro

    Júlio César Mauro é aquele típico nerd e pai de duas meninas, que tem seu jeito único – um pouco rabugento e com TDA. Não deu certo na música, mas encontrou seu caminho na TI, onde está há uns 26 anos. O cara é conhecido por não ter papas na língua e por um senso de humor bem afiado, que nem todo mundo entende. Já rolou até uma fase de co-apresentador no programa Gazeta Games na Rádio Gazeta de São Paulo, mostrando seu lado gamer. E, claro, a música? Continua sendo uma das suas grandes paixões.

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Uma resposta para “Os maiores one-hit wonders dos anos 90”

  1. Avatar de Marcelo Scherer

    Ficou massa demais o post julião!

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