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The Moody Blues: Os 55 anos de “On The Threshold Of a Dream”

O The Moody Blues entra em comemoração de On The Threshold Of a Dream, o seu quarto álbum de estúdio e que definiu a sonoridade típica do grupo.

Lançado no dia 25 de abril de 1969, foi motivo de comemoração por ser o primeiro trabalho do grupo a alcançar o topo das paradas no reino Unido.

Além disso, é considerado não pelos fãs, mas também pelo guitarrista Justin Hayward a definição sonora do grupo. “Se você fosse nas casas das pessoas, teriam esse álbum na prateleira”, diz o músico.

História

Após a primeira turnê pela América do Norte, o The Moody Blues em um período agitado, e de rápida produção criativa, lançava o álbum. “Voltamos ao estúdio e seguimos em frente”.

Conceitual, carrega temáticas mais soltadas, comparadas a Days Of Future Passed e In Search Of The Lost Chord. O título já reflete as esperanças do flower power e da era do amor livre.

Com cada membro trazendo ideias relacionadas ao álbum, foi em uma massa uniforme de criatividade que ele foi tomando corpo. Segundo o baixista John Lodge em entrevista, “Você tinha fé total que todos seriam tão criativos quanto possível para fazer a música funcionar em seu mais alto nível”.

Assim, o álbum inicia-se com uma introdução inspirada no argumento filosófico de René Descartes, Cogito, Ergo Sum (Penso, logo existo).

In The Beginning apresenta três personagens: First Man, Estabilishment e Inner Man. Enquanto Hawyward assume o papel de uma pessoa solitária e confusa, Edge é uma figura zombeteira do establishment, confirmando a existência do primeiro homem, porém insistindo no seu propósito de ser uma engrenagem em uma máquina corporativa.

Assim, o álbum abre com Lovely To See You, com sua letra acolhedora, e que futuramente serviria de abertura para os shows da banda.

Em Dear Diary, há a reflexão sobre a sensação de ser incapaz de se relacionar com o mundo enquanto ele passa ao seu redor. Conta também com um comentário social cortante, encerrando com uma entrada mundana olhando postando cartas e olhando vitrines.

Escritas por Lodge, as animadas Send Me No Wine e To Share Our Love se postam firmes se embrenhando no country.

O Lado B

Seguindo para Never Comes The Day, um ode de amor não correspondido, chega a beirar na vida pessoal dos músicos, influenciado por suas lutas de encontrar um sentido para sua vida na época.

A sonolência musica chega em Lazy Day e Are you Sitting Comfortably. Deste modo, preparando para a magistral Have You Heard.

Lazy Day é uma sátira onde zomba de quem passa o dia com uma sensação de contentamento, enquanto Are You Sitting Comfortably beira na psicodelia.

Aliás, chega a lembrar dos dias dos menestréis medievais com letras vibrantes incluindo “uma frota de galeões dourados em um mar cristalino” e os “dias gloriosos de Camelot”.

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