The Sweet segue ainda como uma banda subestimada. O que é ótimo pois, para os fãs, segue como uma pérola do hard rock ou glam rock só nossa.
Há 50 anos eles chegavam sendo a curva fora do ponto ao mudarem a sonoridade bumblegum do início da carreira e se entregam às guitarras distorcidas, os vocais agudos e assim alcançando um patamar gigante com o álbum Fanny Adams.
A abertura do álbum já é um estrondo com o riff sendo arrastado pela guitarra de Andy Scott e a bateria de Mick Tucker. Logo são seguidos por Steve Priest colocando a quinta marcha e os uivos de Brian Connolly em Set Me Free.
Heartbreak Today e No You Don’t segue a mesma linha dos clássicos do heavy metal, na última com Priest assumindo os vocais, não deixando a desejar. Lembrando que No You Don’t chegou a ser regravada por Pat Benatar.
Em Rebel Rouser e Peppermint Twist o álbum sobe mais uma ladeira, seja em questão musical quanto de qualidade, o que nos faz pensar: “Do pop ao glam rock… Como podem ter escondido essa veia?”.
Na faixa título vem a curiosidade: O título do álbum é uma gíria inglesa originada do assassinato de Fanny Adams, de oito anos, em 1867. A gíria significa “absolutamente nada”, ou um eufemismo para “Fuck All”. Contudo, a letra não faz menção nenhuma sobre o caso.
Em seguida, Restless, Into The Night e AC-DC, onde o grupo liga os 220v e fecham o álbum de modo estupendo.
Contudo, se você tem o disco de vinil verá que The Ballroom Blitz, carro chefe do grupo, está incluída. O que é curioso pois a faixa não faz parte do álbum. Diga-se de passagem também pelo fato de não ter tido uma versão americana. Aliás, as faixas acabariam sendo incluídas no seu sucessor, Desolaton Boulevard, no mesmo ano de 1974.
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