David Gilmour, guitarrista do Pink Floyd, falou recentemente em um entrevista a Rolling Stone sobre a possibilidade de um dia vender o catálogo da banda, uma decisão que ele descreve como um “sonho” para se distanciar do que ele chama de “banho de lama” que a banda se tornou. Em uma era onde a música é mais digital do que física, a ideia de vender o catálogo de uma banda não é apenas uma questão financeira, mas também um passo em direção a uma nova fase de liberdade criativa e pessoal.
Em 2022, o Pink Floyd começou a explorar a venda de seu catálogo, um movimento que poderia ter rendido centenas de milhões de dólares. No entanto, as negociações foram interrompidas devido a comentários feitos pelo baixista Roger Waters sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia. Agora, Gilmour reacende a discussão, indicando que ainda há interesse na venda, apesar dos desafios e complicações que surgiram.
Gilmour não está sozinho nessa jornada. Outros artistas lendários, como Bruce Springsteen e Stevie Nicks, também optaram por vender partes significativas de seus catálogos musicais, mostrando uma tendência no mundo da música que mostra uma mudança na forma como os artistas gerenciam seus legados.
A decisão de Gilmour não é impulsionada pela perspectiva financeira, mas sim pelo desejo de se libertar das amarras e disputas que acompanham a gestão de um catálogo tão influente. “Livrar-me da tomada de decisões e dos argumentos que envolvem mantê-lo funcionando é meu sonho”, ele explicou, “Se as coisas fossem diferentes… e não estou interessado nisso do ponto de vista financeiro. Só estou interessado nisso depois de sair do banho de lama que tem sido por um bom tempo.”
Enquanto isso, Gilmour canaliza sua energia criativa em seus projetos solo, buscando novos horizontes artísticos e pessoais. Seus comentários surgem em um momento oportuno, antecedendo o lançamento de seu novo trabalho.
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