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Flavia Coelho anuncia novo álbum “GINGA” e lança single “Mama Santa”

A artista brasileira Flavia Coelho anunciou o lançamento de seu quinto álbum, GINGA, que será lançado em 31 de maio pelo selo [PIAS] Le Label. A cantora também compartilha o primeiro single Mama Santa, uma faixa sobre enfrentar as provações e tribulações da vida, reconstruir-se constantemente, cuidar de suas feridas, acreditar em si mesmo e na mulher que se constrói ao longo do tempo.

Flavia Coelho nos hipnotiza desde o início com sua música Mama Santa, uma homenagem à sua mãe. A Garota do Rio tomou de assalto a cena musical francesa em 2011 para provar ao pai que era uma verdadeira artista.

Flavia Coelho continua sua exploração de identidade e sua busca pela autenticidade, abordando os temas de reconstrução, coragem e resiliência, com seu fiel produtor e arranjador Victor Vagh-Weinmann, que ela conheceu em seus primeiros dias na França. Juntos, eles iniciaram e projetaram todo o material de composição, eletro pads, órgãos, teclados, guitarras e percussão. Esses ingredientes, combinados com as melodias cativantes e a voz sublime da encantadora Flavia, deram vida às dez preciosidades de GINGA

A composição desta nova obra começou há dois anos, depois de uma frase-chave, ouvida pela artista: “Vivemos nossos primeiros vinte anos, depois os próximos vinte servem para entender os primeiros vinte”. Flavia Coelho, de 43 anos, chegou exatamente a essa fase de sua vida. 

Para criar GINGA, a cantora mergulhou em todas as músicas de sua juventude, especialmente as canções sul-americanas de telenovelas kitsch. Em seguida, Flavia gravou suas ideias em seu ditafone e começou a compor e produzir suas músicas em estúdio, entre agosto e dezembro de 2023, com uma urgência vital, como um desafio pessoal a ser enfrentado e uma saudade tipicamente “coelhiana”, transbordante de emoção. 

Funk, house, música latino-americana, samba, reggae e amapiano, Flavia Coelho funde gêneros e heranças em GINGA, orquestrados com graus variados de sensualidade e vibração, fruto de mais de cem horas de gravação. Pela primeira vez, Flavia Coelho confiou a mixagem de seu álbum a colaboradores renomados, como se precisasse entregar seu trabalho a eles e dar um passo para trás para trazer uma nova dimensão às músicas que lhe são tão caras. Tom Fire, Prince Fatty, Paul da Synapson e Guts receberam a delicada tarefa de mixar a versão final do álbum.

Flavia levanta voo e nos leva em uma jornada, do Brasil a Londres passando pela Provence, Paris e todos os lugares intermediários. GINGA é um conjunto afiado de pernas que nos leva pelo sistema sonoro da vida de Flavia Coelho, enquanto continuamos a acompanhar a nossa própria.

Cantado principalmente em português, GINGA é dedicado à música que marcou sua adolescência, em outras palavras, o som do início dos anos 90 aos anos 2000 que Flavia Coelho ouvia repetidamente, às vezes em segredo, no pequeno rádio que seu pai lhe deu para ajudá-la a dormir. 

Pelo contrário, para a pequena Flavia, todas as noites eram uma festa, acordada até as duas da manhã, ouvindo música internacional de clubes, DJs e remixes na cama com o rádio colado ao ouvido. Ela descobriu a arte da produção, a sutileza de certas harmonias, a magia das melodias e já se imaginava no palco, como seus ídolos: Madonna, Michael Jackson, James Brown, Marvin Gaye e todos os grandes artistas brasileiros da época… Sem esquecer da Corona, a cantora, não a cerveja! Ela ficou maravilhada quando descobriu que a cantora do seu hino, “The Rhythm of the Night” – seu verdadeiro nome era Jenny Bersola – era, assim como ela, brasileira!

Agora tudo parecia possível: Flavia Coelho se tornaria cantora. Durante dois anos, ela ganhou a vida interpretando todos aqueles sucessos anglo-saxões que aprendeu de cor, foneticamente, sem falar uma palavra de inglês. A década de 90 representou uma grande reviravolta musical e política na vida da cantora. 

De 1964 a 1985, o Brasil esteve sob a ditadura militar, e Flavia Coelho, nascida em 1980, fez parte da geração que pôde desfrutar de músicas de todo o mundo, sem seleção, censura ou barreiras, graças à chegada das estações de rádio livres. A estação de rádio de Flavia Coelho era a Rádio Fluminense, com uma hora de música por dia, de onde ela tirou suas primeiras inspirações. Esse período também coincidiu com uma fase crucial e dolorosa de sua vida pessoal. 

O início da adolescência da jovem Flávia foi particularmente complicado, marcado pela morte da mãe aos 11 anos de idade e a obrigação de morar com o pai. O pai, ex-soldado e amante da música, era o oposto do espírito festivo e do ativismo feminista e LGBT personificados pela mãe, maquiadora e cabeleireira que era uma rainha da vida noturna. 

Flavia Coelho construiu sua carreira com base em uma combinação de rigor, liberdade e abertura para o mundo e para todos os tipos de música, do pop rock inglês à música clássica. Toda a discografia de Flavia Coelho é baseada em sua evolução pessoal, de adolescente espirituosa e sonhadora a jovem brilhante e comprometida. A história de seu álbum anterior, DNA, lançado em 2019, começou quando ela tinha 38 anos, justamente a idade que sua mãe tinha quando morreu. Um álbum que Flavia Coelho naturalmente dedica ao que ela descreve como “o ovo”, em outras palavras, suas origens, mas também a riqueza da miscigenação, da autoaceitação e da transmissão, ecoando ao mesmo tempo a situação política de sua mãe.

Ouça Mama Santa de Flávia Coelho.

Setlista GINGA

Flavia Coelho – GINGA

Mama Santa

Nordestina

Mais Amor

Lapa

Passageiro

Nosso Lar

Sistema Solar

Tamarindo

De Vous À Moi

Bira

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