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Joan Jett convoca feministas a lutarem também pelos direitos reprodutivos dos animais: “Somos todas irmãs sob a pele. Acabem com o especismo”

A lendária artista musical Joan Jett pede que as feministas lutem pelos direitos reprodutivos dos animais assim como lutam pelos seus próprios, defendendo que “somos todas irmãs sob a pele”.

Em um novo vídeo para a PETA (People for the Ethical Treatment of Animals), a lenda do punk, que é vegana, explica: “Somos filhas, irmãs e mães. Todas sentimos dor, medo e amor. E se alguma de nós fosse forçada a procriar ou tivesse o nosso leite materno ou ovos tirados e vendidos, ou nossos filhos roubados de nós para serem usados em experimentos, todas nos sentiríamos violadas, zangadas e de coração partido.” Jett continua: “Pergunte-se: ‘Desejo esse destino para a minha mãe, minha irmã ou para mim? Somos todas irmãs sob a pele. Acabem com o especismo!”

O anúncio mostra uma foto da cantora e compositora se transformando em imagens de várias mulheres e outros animais femininos enquanto sua fala é reproduzida. A PETA expõe: “ESTA ícone feminista e lenda do rock está conclamando a solidariedade com TODAS as espécies. Assista ao seu poderoso anúncio de serviço público enquanto ela se levanta em defesa dos animais em todos os lugares.”

O grupo de direitos dos animais sem fins lucrativos dos EUA acrescentou em uma postagem sobre o vídeo de Jett que “verdadeiras feministas defendem os direitos dos animais” e destacou a exploração de animais fêmeas dentro “das indústrias de carne, ovos e laticínios”.

Jett tem trabalhado com a PETA por mais de uma década. Em sua primeira campanha impressa para a organização em 2012, ela disse (via Billboard): “Uma dieta sem carne salva animais do sofrimento, combate a destruição ambiental e é melhor para a minha saúde.”

Em 2022, Jett falou em nome da PETA na reunião anual virtual de acionistas do SeaWorld, onde defendeu o fim do “sórdido programa de reprodução” do parque temático.

Ao falar com a NME em 2018, perguntaram a Jett se ela se via como uma “ícone feminista”. Ela respondeu: “Quando eu estava começando com as Runaways, recebíamos muita crítica dos feministas. Se feminismo significa ser igual e poder fazer o que você se propõe a fazer, então sim. Isso não deveria ser baseado no seu gênero.”

Jett também conversou com a NME em 2022. Na época, ela relembrou as Runaways usando “pacotes de sangue” que esguichavam falsas gore na platéia quando tocavam ‘Dead End Justice’.

Em resumo, a artista tem enfrentado preconceitos sua vida toda. Sua luta, agora, é ampliar o olhar do feminismo para além dos direitos das mulheres e incluir o respeito e a dignidade dos animais na luta pela igualdade.

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