Willy Quiroga, baixista, vocalista e um dos fundadores do emblemático Vox Dei, morreu nesta quinta-feira (21), aos 84 anos, na Clínica Trinidad, em Quilmes, Argentina.
O músico, ícone do rock argentino, estava afastado dos palcos desde meados deste ano devido a problemas de saúde que o impediram de continuar sua carreira.
A notícia foi confirmada pelas redes sociais oficiais de Quiroga, com uma mensagem carregada de emoção: “Com profunda tristeza e dor informamos o falecimento do Sr. Willy Quiroga. Um herói do rock argentino. Sempre sentiremos falta dele e continuaremos ouvindo todo o seu trabalho.”
Em agosto, Quiroga havia comunicado sua despedida definitiva dos palcos por meio de um vídeo emocionado. “Quero agradecer a todos os meus amigos e a todos que me apoiaram durante tantos anos. Não posso mais continuar”, declarou na ocasião.
Sua partida marcou o fim de uma era para muitos fãs do rock argentino, que viam em sua figura uma personificação da resistência e da criatividade musical.
Fundado em 1967, o Vox Dei tornou-se um dos nomes mais importantes da cena do rock na Argentina, sendo lembrado especialmente pelo disco La Biblia (1971), considerado uma obra-prima do gênero. Ao longo das décadas, Willy Quiroga se manteve como a alma da banda, mesmo com as mudanças de formação.
O crítico musical Claudio Kleiman relembrou a importância de Quiroga para o cenário musical: “Ele foi um dos pilares do rock argentino. Sua contribuição vai muito além de La Biblia. Willy era um símbolo de autenticidade e paixão pela música.”
Fãs e colegas também prestaram suas homenagens nas redes sociais. Ricardo Mollo, vocalista do Divididos, escreveu: “Perdemos um mestre e um amigo. Que sua música continue ecoando em todos nós.”
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