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Mamonas Assassinas: Cinebiografia nostálgica que não desce

Há mais de 25 anos, os Mamonas Assassinas saíam de cena, em um acidente de avião, deixando uma marca nos brasileiros. Foram menos de oito meses de um sucesso estrondoso onde as principais redes de televisão brigavam para ver quem seriam os donos da audiência com os garotos de Guarulhos.

Estamos de 2023, e finalmente, o grupo ganha o hype do momento com o lançamento de sua cinebiografia. Trazendo no elenco Ruy Brissac (intérprete do vocalista Dinho), Alberto Hinoto (o guitarrista Bento Hinoto), Adriano Tunes (o baixista Samuel Reoli), Robson Lima (o tecladista Júlio Rasec) e Rener Freitas (o baterista Sérgio Reoli), é perceptível a felicidade dos atores de contar a história meteórica dos Mamonas Assassinas.

Contudo, apesar da aura nostálgica com as clássicas Pelados Em Santos, Robocop Gay e Vira-Vira, a cinebiografia chega a ser fraca. O excesso de frases de efeito dão a ideia de que está assistindo 1h30 da finada novela Malhação. Aliás, traz uma trama envolvendo mulheres querendo manchar o relacionamento entre os integrantes, chegando a ser massivo.

Em suma, o que a produção perdeu durante a realização foi o foco. Constantemente, um dos maiores problemas é a história centrando exageradamente apenas em Dinho, Sérgio e Samuel, dando a impressão de que Bento e Júlio são coadjuvantes.

Raramente, durante toda a trama, você vê o Dinho falando sério, como você encontra em vários vídeos no YouTube. Em contrapartida, é assustador o quanto Brissac conseguiu incorporar as caras e trejeitos do vocalista.

Para matar as saudades e a nostalgia para quem viveu a MamonaMania? Ótimo. Mas o roteiro deveria ter sido repassado, para entregar um trabalho bem feito para quem nos fez tão feliz.

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