Bruce Springsteen, conhecido como “The Boss”, é um dos nomes mais emblemáticos do rock americano. Nascido em 23 de setembro de 1949, em Long Branch, Nova Jersey, ele começou sua carreira nos anos 1970, destacando-se por suas letras poéticas e performances energéticas. Com mais de 20 álbuns de estúdio, Springsteen tornou-se um ícone cultural, retratando em suas músicas histórias de trabalhadores, sonhos e a complexidade da vida americana.
Seu álbum “Born to Run” (1975) consolidou-o como uma figura central no cenário musical, misturando rock, folk e elementos de soul. Ao longo dos anos, Springsteen explorou temas sociais e políticos, como em “The River” (1980) e “Born in the U.S.A.” (1984), que se tornaram hinos de resistência e identidade nacional. Sua capacidade de conectar-se com o público, tanto em estúdio quanto ao vivo, rendeu-lhe uma base de fãs leais e inúmeros prêmios, incluindo 20 Grammys e um Oscar.
Com a E Street Band, Springsteen criou espetáculos memoráveis, conhecidos por sua duração e intensidade. Hoje, aos 74 anos, ele continua ativo, lançando novos trabalhos e mantendo-se relevante no cenário musical. Sua influência transcende gerações, solidificando seu lugar na história da música.
Mas, ao longo de sua carreira como compositor, ele escreveu músicas para outros artistas, que se apropriaram delas e as popularizaram . Abaixo listamos três músicas escritas por The Boss que encontraram voz em outros artistas.
Donna Summer – Protection (1983)
Em 1983, Donna Summer soltou seu disco autointitulado com uma surpresa: “Protection”, música escrita por Bruce Springsteen e produzida por ninguém menos que Quincy Jones. A faixa fala de um amor tão forte que chega a assustar, e Donna canta como quem pede socorro, transformando tudo num hino de resistência emocional. Springsteen nunca gravou a música, mas dá pra sentir a mão dele ali, em cada acorde, como se fosse uma carta não enviada que acabou nas mãos certas.
Patti Smith – Because The Night (1978)
Originalmente composta por Springsteen, “Because the Night” não parecia se encaixar direito no estilo dele. Foi o produtor Jimmy Iovine quem enxergou o potencial da música e decidiu entregá-la pra Patti Smith. Ela deu uma repaginada, transformando a faixa num hino de paixão e devoção. Quando entrou no álbum “Easter” (1978), a música virou um dos maiores hits da carreira dela, como se tivesse nascido pra ser cantada por Patti.
Allan Clarke – If I Was The Priest (1974)
Bem antes de Springsteen colocar essa música no álbum “Letter to You” (2020), o britânico Allan Clarke, ex-vocalista do The Hollies, já tinha gravado a faixa no disco homônimo de 1974. Na voz de Clarke, a música ganhou um tom que lembrava David Bowie, como se ele tivesse roubado a cena e feito aquilo parecer coisa dele. Springsteen só foi resgatar o filho pródigo décadas depois.
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