O produtor Rick Rubin, conhecido por sua atuação no hip-hop e no rock, sempre demonstrou grande admiração pelo Led Zeppelin. “Depois dos Beatles, o Led Zeppelin é a banda mais consistente de álbum para álbum, de música para música”, afirmou em uma entrevista.
Rubin destaca a capacidade do grupo de incorporar diferentes estilos musicais sob sua identidade sonora. “Eles pegam todos os diferentes modos de música e os colocam no filtro do Zeppelin”, disse. Para ele, a banda expandiu as possibilidades do rock, introduzindo estruturas menos convencionais e experimentando com dinâmicas inusitadas.
Entre suas faixas favoritas, Rubin menciona “No Quarter” como exemplo de uma abordagem ousada, com passagens prolongadas de silêncio que criam tensão. “É preciso muita confiança para conseguir ficar realmente quieto e solto por tanto tempo”, explicou. Outra escolhida é “Rain Song”, que, segundo ele, desafia categorização.
O produtor também destaca “Your Time Is Gonna Come” pela combinação de baterias intensas com guitarras que evocam sonoridades do folk. “What Is and What Should Never Be” chama atenção pelo riff descendente, que Rubin compara a um arco sendo tensionado antes de disparar. Em “Thank You”, o entrosamento da banda ganha destaque, com vocais suaves e instrumentos que criam um clima singular.
Rubin listou 15 faixas essenciais do Led Zeppelin, cobrindo desde o álbum de estreia, de 1969, até lançamentos posteriores, e a Far Out Magazine fez um compilado delas, as quais você pode ouvir na playlist ao final desta matéria. Entre elas, “Houses of the Holy”, do disco “Physical Graffiti” (1975), é citada como uma jam funk com nuances jazzísticas. “É uma de suas músicas com sentimento mais compacto”, comentou.
A lista de Rubin não apenas reflete seu profundo conhecimento sobre a banda, mas também serve como um guia para quem deseja explorar a discografia do Led Zeppelin. Suas escolhas destacam a diversidade e a inovação que tornaram o grupo um dos pilares do rock.
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