A história do Van Halen é marcada por mudanças de vocalistas que dividiram opiniões. Após a saída de David Lee Roth em 1985, Sammy Hagar assumiu o posto, inaugurando a chamada “era Van Hagar”. Com Hagar, a banda alcançou novos picos comerciais, com álbuns como “5150” e “OU812” atingindo o topo das paradas.
No entanto, a relação entre Sammy Hagar e a banda enfrentou turbulências após a morte do empresário Ed Leffler, em 1993. A indicação de Ray Danniels, agente do Rush, como substituto gerou conflitos. Hagar criticou as exigências financeiras de Danniels, que incluíam uma porcentagem sobre os lucros brutos e direitos sobre o catálogo antigo.
“Ele queria mais do que lucros iguais”, disse Hagar à Green Magazine, em 2000. “Eu disse ‘de jeito nenhum’. Ele também queria uma porcentagem de todos os discos antigos. Eu não concordei, e os caras ficaram em cima do muro.” Hagar ainda destacou que nunca recebeu direitos sobre as músicas gravadas antes de sua entrada na banda.
A decisão de seguir com Danniels foi considerada por Hagar como uma das piores da história do Van Halen. Após sua saída, a banda tentou seguir com Gary Cherone, mas a magia já não era a mesma. Hagar retornou para uma turnê de reunião anos depois, mas as desavenças com Eddie Van Halen persistiram, mostrando que alguns conflitos nunca foram totalmente resolvidos.
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