55 anos sem Janis Joplin. Cinco músicas para ouvir!

Victor Persico
3 minutos de leitura
Janis Joplin Foto; Reprodução

Janis Joplin apareceu feito um cometa. Na mesma velocidade que veio também se foi, deixando uma lacuna na cultura da década de 1970.

Foram oito anos de carreira que resultaram em um álbum solo, além dos dois lançados com o Big Brother e da Holding Company e o sensacional Pearl que foi póstumo.

Aliás, não deixar de esquecer a apresentação extremamente eletrizante no Monterey Pop Festival, em 1967, quando ainda era pouco conhecida. O Festival de Woodstock e o Festival Express também são uma boa pedida.

Contudo, como o assunto é música e geralmente é para conhecer, na data de hoje é obrigatório colocar, seja para conhecer ou apenas para fazer as janelas chacoalharem, as cinco faixas abaixo.

Bom som e… Que saudades da Janis.

Move Over (Pearl – 1971)

Escrita por Janis Joplin, a faixa abre o seu último álbum de modo frenético. Aprovada e arranjada pela própria, assim como todo o álbum, é um ótimo início de “dar o play” no dia. A expertise de Janis é fluída nesta faixa.

Try (Just a Little Bit Harder) – (I Got Dem Ol’ Kozmic Blues Again Mama! – 1969)

Escrita por Chip Taylor e Jerry Ragovoy, esta é mais uma faixa de abertura que só sobe. De início um ganzá, seguido por uma linha de baixo e a bateria até Janis brotar de modo soturno que só ela tinha. Se tem algo que Janis Joplin sabia muito bem era como abrir um álbum.

Piece Of My Heart (Cheap Thrills – 1968)

“Roubada” de Erma Franklin, a faixa do Big Brother & The Holding Company chegou até a 12ª posição na Billboard sendo completamente um estouro avassalador. Tão estourado que temos três solos de guitarra na faixa. Até hoje um de seus maiores sucessos.

Trust Me (Pearl – 1971)

A real pérola deste álbum não é Cry Baby, Me and Bobby McGee ou Mercedes-Benz.

Trust Me é escrita por Bobby Womack, que ainda faz a participação tocando violão. Blues intenso que Janis rasga o peito e tira o coração pra pisar em cima. Interpretação extrema.

Apple Of My Eye (1965)

Tão obscura que nem tem no Spotify. Antes do Big Brother and The Holding Company, Janis já fazia suas andanças por aí e Apple Of My Eye deve ser desenterrada e é o que estamos fazendo. A gravação data de quando Janis tinha 22 anos, com uma imagem mais voltada para o folk. Mas a voz… Só dê o play.

Se você chegou até aqui, vá ouvir a discografia. Não vai se arrepender.

Janis Joplin vive.

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