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Jerry Cantrell sobre o futuro do Alice in Chains: “É óbvio onde está minha lealdade”

Apesar de o Alice in Chains não lançar novas músicas desde Rainier Fog de 2018, o guitarrista Jerry Cantrell tem mantido sua agenda musical ativa com projetos solo. Após lançar Brighten em 2021, o músico voltou a apostar em uma carreira solo com o recém-lançado álbum I Want Blood, que chegou ao público no último dia 18 de outubro. Para alguns, isso poderia indicar que Cantrell estaria se distanciando da icônica banda de Seattle, mas o guitarrista reforça que seu compromisso com o Alice in Chains segue firme.

É óbvio onde está minha lealdade, e ela está com a banda”, disse Cantrell em uma entrevista recente à Guitar Player. “Eu comecei o Alice in Chains em Seattle em 87 e continuo comprometido com isso”, afirmou, destacando o vínculo que mantém com o grupo que ajudou a fundar.

Cantrell explica, no entanto, que o desejo de explorar novos caminhos musicais é algo natural em sua carreira. “Houve um período em que não estávamos fazendo muita coisa como banda, e eu pude lançar [seu álbum solo de estreia] Boggy Depot e Degradation Trip“, relembra o guitarrista. “Foi uma fase em que produzi esses discos um após o outro, ao longo de alguns anos.”

Sobre suas mais recentes incursões solo, ele conta: “Foi incrível poder gravar e, em seguida, sair em turnê com o Brighten, já que fazia quase 20 anos desde a última vez. Isso é muito tempo na vida de uma pessoa, não é? Então, fiquei realmente empolgado com essa experiência e, ao final dela, ainda me sentia inspirado, como se não tivesse terminado o ciclo criativo que estava vivendo. E é por isso que agora temos o I Want Blood.”

Para dar vida a seus últimos trabalhos, Cantrell se cercou de músicos de renome, como Duff McKagan, do Guns N’ Roses, e Robert Trujillo, do Metallica. Em entrevista à Guitar Player, ele afirma que só aceitaria trabalhar com músicos do calibre desses nomes fora do Alice in Chains. “Eles são como uma família estendida para mim”, declarou Cantrell. “Além de serem pessoas que eu admiro profundamente no nível pessoal, são músicos inspiradores que estiveram em algumas das minhas bandas favoritas no mundo. Se vou fazer algo assim, quero chamar músicos que admiro e respeito. Porque fazer um álbum é um longo compromisso de tempo e energia.”

Para os fãs do Alice in Chains, a boa notícia é que, mesmo com uma agenda solo repleta de colaborações e novos álbuns, Cantrell segue fiel às suas raízes na banda que o tornou um dos maiores nomes do grunge. E, como ele próprio enfatiza, “é óbvio” onde está sua lealdade.

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