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Premiata Forneria Marconi: A energética banda de RPI

História da banda

Premiata Forneria Marconi é uma das bandas mais renomadas e influentes do rock progressivo italiano, conhecida por sua capacidade de combinar elementos do rock progressivo clássico com influências da música italiana tradicional, jazz e música clássica. Fundada em 1970, em Milão, Itália, a PFM rapidamente se destacou por sua técnica instrumental excepcional, composições complexas e performances ao vivo energéticas.

A formação original da banda incluía Franco Mussida (guitarra, vocais), Flavio Premoli (teclados, vocais), Franz Di Cioccio (bateria, vocais), Giorgio Piazza (baixo até 1974, depois substituído por Patrick Djivas), e Mauro Pagani (flauta, violino, vocais até 1976). Esta formação inicial foi responsável por alguns dos álbuns mais icônicos da banda.

PFM lançou seu primeiro álbum, “Storia di un Minuto“, em 1972, que é frequentemente citado como um dos primeiros álbuns completos de rock progressivo italiano. O sucesso deste álbum foi seguido por “Per un Amico” (1972) e “L’Isola di Niente” (1974), ambos altamente aclamados e considerados clássicos do gênero.

O reconhecimento internacional veio quando a banda assinou com a Manticore Records, propriedade de Greg Lake do Emerson, Lake & Palmer. Isso levou ao lançamento de “Photos of Ghosts” (1973), uma versão em inglês de “Per un Amico“, com letras de Peter Sinfield. Este álbum introduziu a PFM ao público fora da Itália, seguido por mais álbuns em inglês, incluindo “The World Became the World” (1974) e “Chocolate Kings” (1975), com Bernardo Lanzetti nos vocais, adicionando um elemento de rock mais duro ao som da banda.

Ao longo dos anos, PFM continuou a explorar e expandir seu som, incorporando elementos eletrônicos e sintetizadores em álbuns subsequentes, como “Passpartù” (1978) e “Suonare Suonare” (1980). A capacidade da banda de se adaptar e evoluir musicalmente ajudou a manter sua relevância na cena do rock progressivo.

PFM é conhecida por sua excelência instrumental, com cada membro contribuindo para o som rico e complexo da banda. A habilidade de Flavio Premoli nos teclados, o trabalho de guitarra de Franco Mussida, a inovadora seção rítmica de Franz Di Cioccio e Patrick Djivas, e os contributos multi-instrumentais de Mauro Pagani nos primeiros álbuns, todos desempenharam um papel crucial no desenvolvimento do som distintivo da banda.

A influência da PFM no rock progressivo e além é inegável, eles foram pioneiros no cenário do RPI e continuam a ser uma das suas exportações mais bem-sucedidas. Ao longo das décadas, a banda realizou turnês internacionais, gravou novos álbuns e manteve uma base de fãs dedicada.

A banda também colaborou com músicos e compositores clássicos, demonstrando seu alcance musical e versatilidade. A PFM foi reconhecida por sua contribuição à música, tanto na Itália quanto internacionalmente, e continua a ser uma força ativa na música, com membros originais e novos, contribuindo para o legado duradouro da banda.Em resumo, Premiata Forneria Marconi não apenas ajudou a definir o rock progressivo italiano, mas também contribuiu significativamente para o gênero globalmente, com sua abordagem única à música, habilidade técnica e inovação constante.

Discografia

A discografia da banda PFM é rica e variada, com vários álbuns que marcaram época no rock progressivo. Aqui está uma lista dos seus álbuns de estúdio, destacando alguns dos mais famosos:

  • Storia di un Minuto” (1972): Este foi o primeiro álbum da banda e um grande sucesso nas paradas italianas.
  • Per un Amico” (1972): Também um grande sucesso, ajudou a estabelecer a banda no cenário do rock progressivo europeu.
  • Photos of Ghosts” (1973): O primeiro álbum da banda lançado internacionalmente, com versões em inglês de músicas de “Per un Amico”.
  • L’Isola di Niente” (1974): Continua a tradição progressiva da banda, com faixas notáveis como “Dolcissima Maria”.
  • The World Became the World” (1974): Versão em inglês de “L’Isola di Niente”, incluindo a regravação de “Impressioni di settembre”.
  • Chocolate Kings” (1975): Com um estilo mais voltado para o rock, este álbum foi um sucesso moderado na Itália.
  • Jet Lag” (1977): Mostra uma inclinação para o jazz fusion, um desvio do rock progressivo clássico.
  • Passpartù” (1978): Representa uma transição para músicas mais curtas e um estilo mais pop.
  • Suonare Suonare” (1980): Marca o início da fase pop da banda.

Nos anos mais recentes, a banda lançou álbuns como “Emotional Tattoos” (2017) e “I Dreamed of Electric Sheep – Ho sognato pecore elettriche” (2021), que se afastam do rock progressivo clássico em favor de um estilo mais comercial e pop. Além dos álbuns de estúdio, a PFM também lançou diversos álbuns ao vivo e compilações, que incluem gravações de seus clássicos.

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Autor

  • Julio Mauro

    Júlio César Mauro é um nerd de carteirinha e pai de duas meninas, com um jeito peculiar, às vezes um pouco ranzinza, e sempre lidando com o desafio de viver com TDAH. Sua carreira na música não foi como ele esperava, mas ele se destacou na TI, onde já soma 26 anos de experiência. Conhecido por ser franco e por um senso de humor afiado que nem sempre é entendido por todos, Júlio também teve uma fase como co-apresentador do programa Gazeta Games na Rádio Gazeta de São Paulo, onde mostrou seu lado gamer. E a música? Continua sendo uma de suas grandes paixões.

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