Steve Cropper: 5 discos para conhecer

Victor Persico
3 minutos de leitura
Steve Cropper Foto: Reprodução

Steve Cropper nos deixou na data de ontem (03) e, infelizmente, não são todas as pessoas que sabem da sua importância para a música.

O currículo de Steve Cropper tem simplesmente Otis Redding, Wilson Pickett, Sam & Dave, Rufus Thomas, Blues Brothers, Carla Thomas e Johnni Taylor. Conclusão: Só a nata do blues e soul music. Além disso, recebeu sete indicações ao Grammy, chegando a levar a estatueta duas vezes.

Com os Mar-Keys, nome em homenagem à marquise de fora dos estúdios Stax, remodelou a guitarra dentro da soul music, sendo requisitado por diversos artistas. Com o Booker T. & The MG’s, junto com Donald “Duck” Dunn no baixo, e Al Jackson Jr. na bateria, explodiram com Green Onions.

Confira abaixo seu trabalho solo, cinco discos para ouvir, dançar e prestigiar a importância de Steve.

Night After Night (1982)

Talvez o mais pop de sua carreira, Steve entra em estúdio capitaneando Bruce Robb, Burton Cummings do Guess Who, Maxine Willard, que foi cantora de apoio de Neil Diamond, o gigantesco David Hood e Bobby Kimball do Toto.

O álbum vai do soul, passando pelo blue eyed soul e em alguns momentos caindo no country.

Sensacional do início ao fim!

Jammed Together (1969)

Não tem muito o que falar, para ser sincero. Junta Steve Cropper, Albert King e Pop Staples em um álbum.

O resultado é melhor do que for passar na cabeça de qualquer pessoa. Só dá o play.

With A Little Help From My Friends (1969)

Instrumental do início ao fim, são 11 faixas que mostra todo o virtuosismo de Steve. Tão bem feito, com o essencial para se tocar bem a guitarra que, com toda a certeza, faria Eddie Van Halen, Malmsteen e Satriani chorar no banheiro. Sem toda aquela pirulitagem… Simples, reto e direto.

Steve Cropper em seu momento mais magistral possível.

Playin’ My Thang (1981)

Com Donald Duck Dunn, novamente a presença de Bobby Kimball do Toto, Willy Hall do Blues Brothers e Trevor Veitch.

Menos pop do que Night After Night, é exatamente como a capa do disco. Diversão pura pra ouvir no último volume. É daqueles álbuns que quando termina você volta pro início.

Friendlytown (2024)

Aos 83 anos, Steve lançou seu último trabalho de estúdio, e trazendo Brian May em uma das faixas e Billy Gibons nas guitarras. Foi indicado em 2025 ao Grammy na categoria Melhor Álbum de Blues Contemporâneo.

De se ouvir ajoelhado com as mãos pra cima agradecendo por Steve Cropper ter passado por aqui.

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