O lendário grupo Barão Vermelho ressurge com uma edição especial de seu álbum homônimo de estreia, lançado originalmente em 1982, o disco que moldou uma geração retorna agora em vinil, fruto de uma colaboração entre a Rocinante e Três Selos.
Este relançamento não é apenas uma simples reedição, mas uma verdadeira joia para os aficionados do rock brasileiro. O vinil, produzido em vermelho vibrante de 180g, vem acompanhado de duas faixas bônus inéditas: “Sorte e Azar” e “Nós”. A embalagem, uma capa dupla cuidadosamente elaborada, inclui um texto exclusivo do renomado jornalista e escritor Bento Araujo, conhecido por sua série “Lindo Sonho Delirante”.
O álbum “Barão Vermelho” é mais do que um disco; é um marco na história da música brasileira. Gravado em apenas dois finais de semana, capturou a essência crua e autêntica de uma banda jovem, ávida por expressar-se. Frejat, em entrevista à revista Bizz em 1987, falou sobre essa época: “Éramos inexperientes em estúdio e o disco foi gravado às pressas. Mas há uma energia ali que é difícil de captar, além da nossa própria inocência.”
Inicialmente ignorado pelas rádios e com vendas modestas de apenas 8 mil cópias, o álbum ganhou novo fôlego quando Caetano Veloso incluiu “Todo Amor Que Houver Nessa Vida” em seu repertório. Isso não só deu visibilidade a banda, como também solidificou sua importância no cenário musical brasileiro.
O Barão Vermelho emergiu como a voz de uma juventude ansiosa por mudança, em um Brasil que ansiava por liberdade após anos de regime militar. Cazuza, com sua voz única e letras profundas, trouxe uma nova dimensão ao rock nacional, conquistando o país com sua poesia urbana e visceral.
Entre as faixas que se tornaram hinos de uma geração, destacam-se “Down em Mim” e a já mencionada “Todo Amor Que Houver Nessa Vida”, posteriormente regravada por Caetano Veloso em seu álbum “Totalmente Demais” de 1986.
O álbum está à venda exclusivamente através do site rocinantetresselos.com.
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