A mansão de Elvis Presley em Graceland, um símbolo cultural e histórico, está no centro de uma intensa batalha legal. Envolvida em uma disputa de herança e dívidas hipotecárias, a propriedade pode ser leiloada na próxima quinta-feira, 22 de maio. Riley Keough, neta de Elvis e atual proprietária do imóvel, está contestando a venda, que ela considera fraudulenta. Este artigo explora os detalhes dessa complexa situação. As informações são da Rolling Stone.
Em 1957, Elvis Presley adquiriu a propriedade de Graceland por US$ 102.500. Foi nesse mesmo ano que ele gravou alguns de seus maiores sucessos, incluindo “Blue Christmas” e “All Shook Up”. A mansão rapidamente se tornou um ícone, não apenas como residência de Elvis, mas como um marco na história da música e cultura americana.
Após a morte de Elvis em 1977, sua filha Lisa Marie Presley herdou Graceland. Em 1982, ela transformou a mansão em um museu aberto ao público, permitindo que fãs de todo o mundo pudessem visitar e experimentar um pedaço da história do Rei do Rock.
A controvérsia começou com alegações de que Lisa Marie Presley teria feito um empréstimo de US$ 3,8 milhões em 2018, utilizando Graceland como garantia. Segundo a Naussany Investments and Private Lending, a dívida não foi quitada antes do falecimento de Lisa Marie em janeiro de 2023.
Riley Keough, de 34 anos, e atual proprietária de Graceland, contesta a legitimidade do empréstimo. Em um processo legal, ela afirma que os documentos relacionados ao empréstimo são fraudulentos e que as assinaturas na escritura foram falsificadas. Além disso, Keough alega que a Naussany Investments não é uma entidade legítima.
Na última segunda-feira, 20 de maio, foi decretada uma ordem de restrição temporária contra a venda da mansão. Segundo o advogado de Keough, a restrição permanecerá em vigor até a audiência sobre a liminar, marcada para quinta-feira, 22 de maio. O resultado dessa audiência determinará se o imóvel será ou não leiloado.
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