Billy Corgan elogia D’Arcy Wretzky ao afirmar que a ex-baixista teve “muito a ver” com o êxito do Smashing Pumpkins, apesar de anos de brigas públicas.
Em vídeo publicado em sua newsletter no Substack, o vocalista disse que o peso da opinião de Wretzky sobre os rumos artísticos era superior ao dos demais integrantes. “Provavelmente, de nós quatro, a visão dela carregava mais peso”, declarou, segundo transcrição do site Alternative Nation.
Wretzky integrou a formação original da banda e gravou todos os discos até “Machina II/The Friends & Enemies of Modern Music”, em 2000. Após deixar o grupo em 1999, a musicista trocou acusações com Corgan. Em 2018, o cantor afirmou que um possível reencontro seria “como um reality show ruim”; Wretzky respondeu chamando-o de “insuportável”.
No novo depoimento, porém, Corgan admitiu que, no campo musical, a sintonia entre ambos era “poderosa”. “Quando os quatro se alinhavam, o resultado era forte. É isso que faz uma grande banda”, disse. O frontman lamentou que a colaboração não tenha ido além dos três álbuns da formação clássica — dois deles ainda considerados decisivos no repertório do grupo.
Desde a saída de Wretzky, a posição de baixista passou por nomes como Melissa Auf der Maur, Nicole Fiorentino e, atualmente, Jack Bates, filho de Peter Hook, acompanha o grupo em turnês.
Paralelamente, o Smashing Pumpkins lançará em novembro a edição de 30 anos de “Mellon Collie & The Infinite Sadness”. O pacote deluxe inclui 6 LPs com mais de 80 minutos de material inédito da turnê de 1996, livro encadernado, conjunto de cartas de tarô e litografias. A versão Super Deluxe, autografada, custa US$ 398.
