Bruce Springsteen sentou-se a poucos metros do presidente norte-americano Donald Trump na final masculina do US Open, disputada no domingo, 7 de setembro, no Arthur Ashe Stadium, em Queens.
Foi o primeiro evento em que os dois estiveram presentes desde a série de ataques públicos iniciada em maio, quando o cantor, durante o show de abertura de sua turnê no Co-Op Live, em Manchester, criticou duramente o governo Trump e lançou os discursos no EP ao vivo “Land Of Hope And Dreams”.
Na época, Trump respondeu na rede Truth Social: “Vejo que o superestimado Bruce Springsteen vai a um país estrangeiro para falar mal do presidente dos Estados Unidos… Apenas um idiota agressivo e desagradável”, acrescentando que o músico deveria “manter a boca fechada”. A declaração motivou nota de defesa da American Federation of Musicians, que também saiu em apoio a Springsteen.
A rivalidade se intensificou com novas críticas de Springsteen na segunda noite em Manchester e em entrevista ao The New York Times, onde chamou o presidente de “idiota”. Trump, por sua vez, chegou a divulgar montagem em vídeo fingindo atingi-lo com uma bola de golfe.
No US Open, o encontro físico não ocorreu, mas a presença de Trump gerou reforço de segurança e atraso no início da partida entre Jannik Sinner e Carlos Alcaraz. Quando o presidente apareceu no telão durante o hino nacional, parte do público reagiu com vaias; imagens do momento foram cortadas em algumas emissoras, mas circularam nas redes sociais.
Já Springsteen manteve discrição nas arquibancadas após ter feito, dias antes, uma intervenção surpresa no “Born To Run 50th Anniversary Symposium” da Monmouth University.