O show da lendária banda de heavy metal Manowar, realizado na última sexta-feira (22) no Galpão 17, em Brasília, terminou em um cenário de caos.
Equipamentos de som avaliados em cerca de R$ 2 milhões foram destruídos após uma briga entre o proprietário do local e a equipe técnica responsável pelo áudio. A Polícia Militar precisou intervir, e o caso está sob investigação.
O problema começou após o término do show, quando o proprietário do Galpão 17 exigiu que a empresa de sonorização, Marc Systeams, desmontasse e retirasse os equipamentos imediatamente. A equipe técnica, no entanto, alegou que, por questões logísticas e de horário, o trabalho seria feito apenas na manhã seguinte.
A recusa da empresa em cumprir a ordem deixou o proprietário do espaço furioso. Testemunhas relataram que ele estava visivelmente alterado, segurando um copo de bebida na mão, e começou a arremessar os equipamentos para fora do galpão. “Foi um momento de completa desordem. Ele parecia fora de si”, contou uma pessoa presente no local, que preferiu não se identificar.
O resultado da confusão foi devastador para a empresa Marc Systeams, que registrou um prejuízo estimado em R$ 2 milhões devido aos danos causados aos equipamentos de som. A situação gerou indignação não apenas entre os técnicos, mas também entre fãs e profissionais envolvidos no evento.
A Polícia Militar foi acionada para conter a situação e ouviu depoimentos do proprietário do Galpão 17, do responsável pela empresa de som e de testemunhas. Até o momento, não foram divulgadas medidas legais tomadas contra o dono do local, mas o caso segue sob investigação para apurar responsabilidades.
A banda Manowar não se manifestou oficialmente sobre o incidente, mas fãs que compareceram ao show lamentaram o desfecho caótico. “Foi um show incrível, mas o que aconteceu depois foi uma vergonha. A música acabou ofuscada por essa confusão”, afirmou um espectador presente no evento.
Por outro lado, a empresa Marc Systeams declarou que tomará as medidas legais cabíveis para buscar ressarcimento pelos danos causados. “Esse tipo de situação é um reflexo de falhas de planejamento e diálogo entre os organizadores. Prejudica tanto os profissionais quanto a experiência do público”, opinou um produtor cultural da cidade.
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