D’Angelo morre aos 51 anos, em Nova York, nesta terça-feira (14) depois de enfrentar um câncer pancreático, segundo a TMZ, que cita familiares e o ex-empresário Kedar Massenberg.
Considerado um dos pioneiros do neo soul, Michael Eugene Archer, nome de batismo do cantor, deixa uma discografia curta, porém influente. O álbum de estreia, “Brown Sugar” (1995), abriu caminho para uma nova sonoridade no R&B. Cinco anos depois, “Voodoo” (2000) consolidou seu prestígio com faixas como “Untitled (How Does It Feel)”.
Nas redes sociais, parceiros de estúdio e fãs lamentaram a notícia. O produtor DJ Premier, que dividiu com o artista a faixa “Devil’s Pie”, escreveu na plataforma X: “Perda triste. Tivemos ótimos momentos. Descanse em paz, D, amo você, rei”. O escritor Marc Lamont Hill também confirmou a morte: “Sem palavras. Que descanse em perfeita paz”.
D’Angelo vinha se mantendo longe dos palcos desde a turnê do álbum “Black Messiah” (2014), aparecendo esporadicamente em shows especiais e colaborações. Informações sobre velório ou memorial ainda não foram divulgadas pela família.