Dani Torres lança 1º álbum transformando dor em rock

Victor Persico
2 minutos de leitura
Dani Torres - Implosão Créditos: Henrique Benzi

Dani Torres chega com seu primeiro álbum solo! Após enfrentar um período turbulento em sua vida pessoal nasce Implosão. O trabalho marca uma nova fase em sua carreira e mergulha fundo em temas como dor emocional, desilusões amorosas e críticas sociais, tudo embalado por uma sonoridade rock com influências nacionais e internacionais.

Dani mostra seu lado mais íntimo como cantor, compositor e guitarrista. Lançado em todas as plataformas digitais, o disco traz também o clipe da faixa Gostar Demais, já disponível no YouTube.

Com 10 faixas autorais, Implosão é um reflexo direto da fase difícil que Dani Torres atravessou. A tracklist vai da melancolia à busca por paz interior, transitando por emoções intensas como raiva, ansiedade e frustração. Além disso, o álbum traz letras afiadas e temas sociais tratados com ironia e peso.

Entre os destaques, estão, Direito ao Fim, um blues rock poderoso, Você Não tem que critica o ambiente corporativo e Hipocrisia, extremamente ácida!

“Todas as músicas nasceram da insatisfação. Falam de sentimentos negativos e de questões que me incomodam profundamente”, explica o artista. Para ele, o processo de composição foi solitário, mas também libertador. “Passei dias trancado no quarto com o violão. Foi dolorido, mas necessário”, completa.

Musicalmente, o disco presta homenagem ao rock brasileiro, com ecos de Legião Urbana, Barão Vermelho e toques internacionais de Oasis e Alice In Chains. Além disso, a produção valoriza guitarras marcantes e letras confessionais, criando um clima emocional denso e honesto.

Segundo Dani, lançar esse trabalho é um ato de libertação. “Pela primeira vez, sou eu mesmo, sem personagem. É minha dor, minha história, minha voz”, diz. Ele espera que suas músicas funcionem como um alívio para quem escuta — do mesmo jeito que ele encontra refúgio em sons que falam com a alma.

“Se alguém sentir menos dor ouvindo o que criei, já valeu a pena. A dor compartilhada se torna mais suportável”, conclui.

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