Documentário do Destruction revela bastidores e conflitos

Luis Fernando Brod
2 minutos de leitura
Marcel “Schmier”/Destruction. Foto: Reprodução.

Documentário do Destruction “The Art Of Destruction” foi tema de debate entre o fundador Schmier e a codiretora Denise Dörner no festival Beyond The Gates, na Noruega, destacando como cinco anos de gravações registraram crises, trocas de integrantes e o cotidiano de uma das principais bandas do thrash alemão. As informações são do site Blabbermouth.

Schmier contou que a proposta inicial parecia simples: filmar uma única turnê. O projeto, porém, acabou acompanhando o grupo por quase meia década, período no qual câmeras captaram “problemas que precisávamos encarar”, segundo o baixista. A proximidade crescente com a equipe deixou os músicos mais à vontade, permitindo mostrar momentos que normalmente ficariam “atrás da cortina”.

Para definir o tom do filme, Schmier revisitou produções como “Last Days Here” (Pentagram) e “Anvil! The Story Of Anvil”, elogiadas por não pouparem situações delicadas. A mesma franqueza, afirma, foi mantida em “The Art Of Destruction”, mesmo quando certas cenas geraram estranhamento interno.

Formada em 1982, o Destruction integra o “Big Three” do thrash alemão ao lado de Kreator e Sodom. O longa acompanha essa trajetória até o recente 16º álbum, “Birth Of Malice”, lançado em março pela Napalm Records, já com a formação atual: Schmier, os guitarristas Martin Furia e Damir Eskić e o baterista Randy Black. O filme retrata ainda a saída de Mike Sifringer, único membro presente desde o início, substituído por Furia em 2021.

Entre shows em clubes apertados e palcos de festivais como Wacken e Hellfest, o documentário evidencia o custo pessoal de “viver para o heavy metal”, nas palavras do vocalista. A produção dirigida por Ili Jelusic e Denise Dörner não tem data de estreia confirmada, mas já é apontada como registro detalhado da resistência do Destruction após mais de quatro décadas de estrada.

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