Draag do My Chemical Romance: roteiro da nova turnê guia o público por uma narrativa de ditadura, eleições simuladas e códigos secretos que se desenrola a cada data da “Long Live”: The Black Parade North American Tour.
A saga começou em 11 de julho, em Seattle, quando “candidatos” foram levados ao palco para uma “eleição” que terminou em execução encenada. No show seguinte, em São Francisco, Gerard Way alegou ter confundido “election” com “execution” e apareceu com maquiagem que simulava arranhões, alimentando teorias de fãs sobre um possível ciclo temporal.
Em 26 e 27 de julho, no Dodger Stadium, Los Angeles, a cena evoluiu: integrantes comeram cachorros-quentes enquanto um ator assumia o papel do ditador, e Way reagiu fisicamente contra o regime pela primeira vez. Já em 15 de agosto, na Filadélfia, o mascote Phillie Phanatic distribuiu cheesesteaks antes da votação fictícia.
Draag serve de cenário para a execução integral do álbum “The Black Parade” e opera sob leis projetadas em telões num alfabeto próprio, o Keposhka, criado por Way e o tipógrafo Nate Piekos. Com mais símbolos que as 26 letras inglesas, o código vem sendo decifrado on-line; mensagens como “Long Live The Draag” e instruções de “comportem-se” já foram traduzidas.
A ambientação também aparece nas etiquetas internas das camisetas da turnê, que informam “100% wheat… moído em Draag com punhos quebrados”. Setlists mencionam ministérios como “Menial Tasks” e “Operatic Relations”, reforçando a hierarquia autoritária.
Rumores de novo material ganharam força após fãs decifrarem a inscrição “MCRG. Way101386” num frasco usado no palco, associando-a à data 13/10/2025. A banda ainda testou a inédita “War Beneath Rain” em 26 de julho, aumentando a expectativa por um possível álbum futuro.
