Dream Theater anuncia box set “Vol. II” com discos dos anos 2000 em vinil

Luis Fernando Brod
3 minutos de leitura
Dream Theater. Crédito: Reprodução/Dream Theater/Instagram.

Após o lançamento de “Vol. I” em 2024, o Dream Theater prepara a segunda parte da coleção em vinil com seus álbuns de estúdio. Intitulado “Vol. II”, o novo box set reúne quatro discos lançados entre 2002 e 2007.

A caixa inclui “Six degrees of inner turbulence” (2002), “Train of thought” (2003), “Octavarium” (2005) e “Systematic chaos” (2007). Ao todo, são oito LPs prensados em edição limitada de 2.500 cópias.

A venda será exclusiva pelo site da Rhino nos Estados Unidos e em lojas selecionadas da Warner Music internacionalmente. O conjunto destaca a fase mais pesada da banda nos anos 2000.

“Six degrees of inner turbulence” abre a seleção com a faixa-título de 42 minutos, dividida em oito partes, composta por toda a segunda metade do disco. O álbum também introduz a “twelve-step suite” de Mike Portnoy com “The glass prison”, iniciando um arco lírico que se estende por quatro álbuns.

A transição sonora do Dream Theater ganha força em “Train of thought”, considerado o disco mais próximo do metal tradicional dentro da discografia do grupo. Guitarras mais densas, batidas agressivas e letras mais diretas marcam o registro de 2003.

Esse álbum traz a continuidade da suíte de Portnoy com “The dying soul”, conectando-se diretamente ao material anterior. O encerramento do disco se entrelaça ao início do seguinte: “Octavarium”, de 2005.

O título “Octavarium” passou a simbolizar o equilíbrio entre o virtuosismo progressivo e a busca por canções mais melódicas. A faixa homônima, com 24 minutos, funciona como uma espécie de encerramento conceitual desse período.

“Systematic chaos”, último título da caixa, foi o primeiro lançado pelo selo Roadrunner e manteve a proposta ambiciosa do grupo. Canções como “In the presence of enemies” e “The ministry of lost souls” consolidam o interesse por narrativas longas e arranjos grandiosos.

A coletânea “Vol. II” resgata um período de transformação na trajetória do Dream Theater. Mesmo com a estrutura técnica já consolidada, os anos 2000 marcaram uma abertura a sonoridades mais diretas e pesadas, sem perder o foco em narrativas expansivas.

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