Dua Lipa negou ter dispensado o agente David Levy após a divulgação de uma carta que solicitava a retirada do trio Kneecap do festival Glastonbury 2025.
Reportagem do Daily Mail(via NME) sugeriu que a artista, atualmente em turnê pela América do Norte, rompeu com Levy por considerá-lo favorável à atuação de Israel em Gaza. Em nota no Instagram, a cantora classificou a informação como “completamente falsa” e criticou o jornal por usar “linguagem deliberadamente inflamatória para gerar cliques”.
Levy, que trabalhou com a artista entre 2016 e 2019 na agência William Morris Endeavour (WME), havia assinado e enviado e-mail a Michael Eavis, cofundador de Glastonbury, defendendo a remoção de Kneecap — grupo conhecido pelo posicionamento pró-Palestina. O documento foi vazado por um funcionário do festival, mas a tentativa não prosperou.
Em comunicado ao NME, a WME declarou que “as alegações de dispensa por motivos políticos são categoricamente falsas”. A agência explicou que Levy mudou-se de Londres em 2019, passou a atuar apenas como consultor e se desvinculou de todos os projetos de Lipa no início deste ano.
No mesmo post, a artista reiterou seu apoio à causa palestina: “É sempre Free Palestine, mas explorar uma tragédia global para vender jornais é profundamente perturbador”. Lipa já havia assinado cartas pedindo cessar-fogo em Gaza e defendido ações humanitárias em Rafah.
Com a polêmica esclarecida, Dua Lipa segue com a etapa norte-americana da turnê “Radical Optimism”, enquanto Kneecap mantém agenda de shows após a apresentação em Glastonbury.