O compositor e instrumentista carioca Dudu Müller apresenta ao público sua estreia discográfica autoral. O trabalho, resultado de dois anos de composição, busca evidenciar as sutilezas e pequenas epifanias do cotidiano através de uma sonoridade que bebe nas tradições da MPB enquanto dialoga com influências internacionais.
Concebido sob o conceito de tornar visível o que normalmente passa despercebido, o álbum reflete sobre o tempo presente, os afetos e as nuances da vida. Para o artista, o disco também marca um movimento de se permitir existir publicamente, superando a tensão entre aquilo que se mostra e o que se guarda.
“Esse disco é uma conversa íntima comigo mesmo e com quem quiser escutar. Cada música carrega um pedaço do que sou hoje, um reflexo do que acontece no meu dia a dia, sem pressa nem artifício,” comenta Müller.
A produção musical encontra raízes na obra de mestres como Gilberto Gil e Djavan, além da alegria coletiva dos Novos Baianos e da poesia simples de Cartola. No plano internacional, o artista convida o ouvinte a identificar ecos de Beatles, Pink Floyd, Michael Jackson e Stevie Wonder em sua sonoridade.
O resultado é um trabalho que transita entre o contemporâneo e o atemporal, explorando temas que vão da família às relações afetivas, passando pela cidade e pelo carnaval.
A produção foi desenvolvida em um ano e meio dentro do estúdio. Márcio Tinoco cuidou da direção musical e arranjos, enquanto Pedro Botafogo responsabilizou-se pela engenharia de gravação. A mixagem e a masterização ficaram a cargo de Daniel Carvalho, técnico com histórico em trabalhos premiados pela Academia do Grammy.
Com “Estreia do Invisível”, Müller convida seu público a uma experiência de intimidade e sinceridade, reforçando a ideia de que a música opera como exercício de autoconhecimento e ferramenta de aproximação entre pessoas.
