Fãs de música preferem show a sexo é a conclusão mais chamativa do relatório global “Living For Live”, da Live Nation, que ouviu 40 mil pessoas em 15 mercados.
O levantamento indica que 70% dos participantes trocariam relações sexuais por assistir ao artista favorito no palco. Entre todas as opções de lazer, 39% escolheriam concertos como atividade única para o resto da vida, superando cinema (17%) e eventos esportivos (14%).
Os números confirmam o aquecimento do setor: mais de 130 milhões de ingressos já foram vendidos em 2025, a lotação de estádios triplicou ano a ano e pelo menos dez novas arenas de grande porte abrirão em 2026.
A pesquisa revela ainda que 93% preferem experiências presenciais a digitais e 80% destinam mais recursos a vivências do que a bens materiais. Planejamento reforça o ritual: 70% organizam viagens e metade define o figurino semanas antes do show; três em cada quatro acreditam que deslocar-se torna o evento mais significativo.
O impacto emocional é evidente: 85% saem dos concertos em estado de euforia, com maior intensidade entre millennials. O relatório destaca a força das artistas femininas, citando turnês de Beyoncé, Olivia Rodrigo e Lady Gaga, atraentes para 76% dos entrevistados.
“A música ao vivo está moldando economias, marcas e cultura em tempo real”, afirma Russell Wallach, presidente global de mídia e patrocínio da Live Nation, ao comentar o estudo.



