George Lynch reconheceu ter mentido ao anunciar em janeiro de 2025 a turnê de despedida “The Final Ride” do Lynch Mob, grupo que fundou em 1989 após deixar o Dokken.
Em entrevista ao canal Rock ’N’ Blues Experience (via UCR), o guitarrista explicou que a procura repentina por shows depois do anúncio o fez recuar. “Meu agente me convenceu. Então, continuamos na estrada e gravando”, resumiu.
Sete meses após o suposto show derradeiro, Lynch retoma a marca, agora com Brian Tichy na bateria, Andrew Freeman no vocal e Jaron Gulino no baixo. O quarteto prepara o álbum “Dancing With the Devil”, anunciado como o “último” registro de estúdio do Lynch Mob e já em pré-venda pela RatPak Records.
Questionado sobre a promessa quebrada, o músico foi direto: “Eu menti. Mudei de ideia. Desculpem. Processam-me se quiserem”.
O nome Lynch Mob já havia sido alvo de críticas em 2020, quando o guitarrista o considerou “inexcusável” devido às conotações raciais. Ele chegou a testar as alcunhas Electric Freedom e George Lynch & the Mob, mas nenhuma gerou identificação com o público.
Agora, a banda reativada tem apresentações agendadas até março de 2026, mantendo viva a trajetória de Lynch no hard rock dos anos 80.



