Admiradores do grupo norte-americano Grateful Dead uniram forças para custear a terapia contra câncer de pulmão de Tom Constanten, que fez parte da formação entre 1968 e 1970.
O músico, então no Exército dos EUA como programador, entrou no palco com a banda um dia após ser dispensado em 1968. Nesse curto período, gravou “Anthem of the Sun”, “Aoxomoxoa” e o ao vivo “Live/Dead”, registros que o mantiveram presente na memória dos chamados Deadheads.
Aos 80 anos, Constanten passa por sessões de radioterapia e ciclos de quimioterapia. Em entrevista ao jornal The San Francisco Chronicle, afirmou que “cada rodada me derruba por dias, mas, por enquanto, esse é o principal sintoma. É bastante intenso”.
Para ajudar nos custos, fãs criaram uma campanha no GoFundMe que já superou US$60 mil e se aproxima da meta de US$70 mil. A mesma rede de solidariedade arrecadou US$75 mil para Candace Brightman, diretora de iluminação da banda entre 1972 e 1995, que enfrenta problemas de visão e despesas médicas.
Outros colaboradores históricos também receberam apoio: o engenheiro de monitor de palco Harry Popick e a técnica de som Betty Cantor-Jackson, responsável por gravações cultuadas do grupo. Até celebridades contam com a generosidade da comunidade; o ator Miles Teller relatou ter recebido camisetas vintage depois que perdeu sua coleção nos incêndios de Los Angeles.
As iniciativas reforçam o vínculo entre os fãs do Grateful Dead e quem ajudou a construir a trajetória da banda.




