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Henry Rollins critica U2 e questiona produção de Brian Eno

O vocalista Henry Rollins, conhecido por seu trabalho com a banda Black Flag, fez duras críticas à banda irlandesa U2 e ao trabalho do produtor Brian Eno com o grupo. Em entrevista à rádio KZSC, Rollins não poupou palavras ao expressar sua opinião sobre uma das bandas de rock mais bem-sucedidas comercialmente.

“U2 tem as piores seções rítmicas. Estou falando da seção rítmica mais intrincada e afetada que já lotou um estádio”, afirmou Rollins, referindo-se à base musical formada pelo baixista Adam Clayton e o baterista Larry Mullen Jr.

O músico americano também questionou a qualidade das produções de Brian Eno para o U2. Eno, reconhecido por seu trabalho inovador com diversos artistas, produziu alguns dos álbuns mais aclamados da banda irlandesa. No entanto, Rollins tem uma visão diferente sobre essas colaborações.

“Se você prestar atenção a alguns desses discos, são trabalhos mediocres de Brian Eno com uma banda ruim no meio do caminho”, declarou Rollins durante a entrevista.

Entre os álbuns produzidos por Eno para o U2 estão “The Joshua Tree” (1987), “Achtung Baby” (1991) e “All That You Can’t Leave Behind” (2000). Esses trabalhos são geralmente considerados marcos na carreira da banda, tendo recebido elogios da crítica e alcançado sucesso comercial significativo.

Curiosamente, o próprio Brian Eno já expressou frustrações com seu trabalho junto ao U2. Em declarações anteriores, o produtor revelou que chegou a considerar destruir as gravações de “Where the Streets Have No Name”, faixa de abertura de “The Joshua Tree”. Eno teria ficado insatisfeito com o resultado durante o processo de produção, mas felizmente para os fãs da banda, a música foi preservada e se tornou um dos maiores hits do grupo.

As declarações de Rollins reacendem o debate sobre a polarização que o U2 causa no mundo da música. Enquanto a banda, liderada por Bono, continua a lotar estádios e a lançar álbuns de sucesso, vozes críticas como a de Rollins questionam a qualidade musical e a autenticidade do grupo irlandês.

A polêmica levantada por Henry Rollins destaca a subjetividade das opiniões no mundo da música e a complexidade em avaliar o legado de bandas tão influentes quanto o U2. Enquanto isso, o grupo continua sua trajetória como uma das bandas de rock mais bem-sucedidas comercialmente, apesar das críticas de alguns setores da indústria musical.

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