Inferno Nuclear lança clipe ‘Antirracista’ contra racismo

Luis Fernando Brod
2 minutos de leitura
Inferno Nuclear. Foto: Marcos Scaglione.

O clipe de Antirracista da banda Inferno Nuclear abre um diálogo direto contra o racismo estrutural ao transformar o Centro de São Paulo no cenário de sua nova produção audiovisual, dirigida por Marcos Scaglione.

A faixa, retirada do álbum “Amazônia em Chamas”, aproxima o thrash metal do grupo de uma cadência punk, com coro que evoca “Bro Hymn”, do Pennywise. No vídeo, o vocalista Wellington Freitas, o guitarrista Leonardo Garcia, o baixista Leandro Kronnos e o baterista Marcos Luz recebem apoio de membros das bandas Punho de Mahin, Agravo e Friendship66, além dos músicos Fernando Lima (Drowned), Mateus Marcatto (Laboratori) e Amauri Germano (Mosca Negra).

Lançado em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, o clipe intercala performances da canção com imagens de Leila Gonzalez, Beatriz Nascimento, Marielle Franco e Abdias do Nascimento. A mensagem central é reforçada pela frase de Angela Davis: “Não basta não ser racista. É preciso ser antirracista”.

Para Freitas, a obra reafirma a responsabilidade da banda de “questionar o sistema e lutar por um futuro mais igualitário”. Formado em Belém (PA) e agora radicado na capital paulista, o quarteto segue utilizando o peso do thrash para refletir tensões sociais do Brasil contemporâneo.

Produzido por Thiago Bezerra, “Amazônia em Chamas” sucede “Diante de um Holocausto” (2021) e mantém influências da velha escola do gênero, citando Exodus, Testament, Sepultura, Vio-Lence e Metallica.

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