Janelle Monáe relatou em entrevista da série Musicians On Musicians da Rolling Stone via NME), que se transportou aos anos 1970 para assistir à turnê “Ziggy Stardust and The Spiders From Mars”.
O depoimento foi dado em conversa com a cantora e compositora Lucy Dacus e divulgado em 22 de outubro de 2025. Questionada por Dacus se realmente presenciou o show, Monáe confirmou: esteve nos bastidores, percebeu que aquele era o caminho artístico que desejava seguir e, depois, “voltou aos anos 2000” para criar música que estimulasse transformação e acolhimento da comunidade queer.
A admiração de Monáe por David Bowie é antiga. Em 2014, ela regravou “Heroes” para um comercial da Pepsi ligado à Copa do Mundo. Na ocasião, declarou ao NME ser “uma grande amante e camarada de Bowie” e afirmou que a canção a encoraja a romper amarras sociais, sentimento que queria transmitir ao público.
Durante a mesma entrevista da Rolling Stone, Monáe reforçou que, embora comparações com Bowie sejam elogiosas, ela mantém identidade própria: “Sou Janelle Monáe no fim do dia”.
Fora do estúdio, a artista também protagonizou momentos marcantes em 2025. Em uma festa pós-Grammys, criticou Nelly por ter se apresentado na posse de Donald Trump. Na cerimônia, dividiu o palco com Stevie Wonder em tributo a Quincy Jones, cantando “Don’t Stop ’Til You Get Enough”.