Kanye West teve show cancelado em São Paulo após veto porque a prefeitura negou o uso do Autódromo de Interlagos em 29 de novembro, citando discursos de ódio recentes do rapper.
A Secretaria Municipal de Licenciamento indeferiu o alvará depois que o artista divulgou a faixa “Heil Hitler” e defendeu posições pró-nazistas nas redes sociais. O Ministério Público de São Paulo havia recomendado prisão imediata caso West repetisse declarações antissemitas durante a apresentação.
O prefeito Ricardo Nunes foi direto ao anunciar a decisão: “Ele não cantará uma única palavra”. Sem o local liberado, a produtora responsável encerrou a venda de ingressos e confirmou o cancelamento definitivo da data, que marcaria o primeiro show do norte-americano no país desde o festival SWU, em 2011.
Organizadores estudam viabilizar uma nova data no Brasil em 2026, possivelmente fora da capital paulista. Até o momento, o músico não se pronunciou sobre o episódio.
O veto em São Paulo soma-se a contratempos recentes. Em julho, o Rubicon Festival, na Eslováquia, foi cancelado diante da reação negativa ao anúncio de West como atração principal. Paralelamente, o artista enfrenta processo movido por sua assistente, que o acusa de agressão, assédio e cárcere privado, alegações que ele nega.




