Lily Allen explica que ‘West End Girl’ não é álbum cruel e afirma que, apesar de ter nascido em meio ao fim de seu casamento com o ator David Harbour, o projeto não busca vingança nem expõe ressentimentos.
Em entrevista à revista Interview (via NME), a artista disse que escreveu e gravou as 14 faixas em apenas dez dias de dezembro, quando ainda processava a separação. “Todos passamos por términos brutais, mas raramente escrevemos sobre eles enquanto acontecem”, comentou.
Allen revelou que o disco mistura fatos e ficção para tratar das “complexidades dos relacionamentos” e nega qualquer intenção de atacar o ex-marido, acusado de traição. “Hoje não me sinto confusa nem com raiva. Não preciso de revanche”, ressaltou.
Entre as canções, “Sleepwalking” chamou a atenção do entrevistador, que sugeriu lançá-la como single. A cantora concordou, observando que gravadoras costumam priorizar faixas mais animadas, como “Nonmonogamummy”.
Segundo Allen, a preocupação principal era evitar o papel de vítima: “Se uma linha soava ‘coitadinha de mim’, eu mudava. Queria algo brutal e trágico, mas também libertador”.
Lançado em 24 de outubro, “West End Girl” é o quinto álbum da britânica e o primeiro desde “No Shame” (2018). O trabalho já recebeu elogios da crítica, que destacou seus ganchos pop e a franqueza das letras. Paralelamente, o ex-casal colocou à venda a townhouse nova-iorquina onde morava, sinalizando o encerramento definitivo do capítulo conjunto.



