O Manic Street Preachers revelou detalhes sobre a inspiração por trás de seu novo álbum, Critical Thinking, explicando que o processo criativo foi marcado por uma urgência incomum. O anúncio veio após o lançamento do single “Decline & Fall” em agosto, que marcou o retorno triunfante da banda e preparou o terreno para seu 15º álbum de estúdio.
A banda vinha gerando expectativa sobre o novo material, que chegou às vésperas do 30º aniversário de The Holy Bible, lançado em 1994. Esse é o primeiro trabalho inédito dos galeses desde The Ultra Vivid Lament, seu 14º álbum, lançado em 2021.
Em entrevista recente à revista MOJO, os membros da banda compartilharam mais sobre o processo de criação do álbum, que se estendeu por dois anos. James Dean Bradfield, vocalista e guitarrista, explicou que a banda começou a trabalhar no novo projeto com uma sensação de urgência que não é comum em seu processo criativo.
“Começamos com um pouco mais de urgência do que o normal. Sem perceber, já tínhamos cinco ou seis demos… talvez tenha sido aquela ameaça subconsciente de que o tempo estava se esgotando depois da COVID“, disse Bradfield.
O músico também descreveu como a abordagem para a gravação variou ao longo do projeto. “Não havia uma fórmula fixa. Às vezes tocávamos juntos, como banda, em um ambiente mais tradicional, e em outras ocasiões era algo mais isolado, onde eu gravava uma guitarra em uma faixa de clique ou o Nick [Wire] colocava vocais da mesma forma. Também houve momentos em que fiz versões acústicas bem cruas, e nós construíamos a partir disso”, contou ele, ressaltando a natureza orgânica e variada do processo.
Com dois anos de trabalho árduo e experimental, o Critical Thinking promete trazer uma nova fase para o Manic Street Preachers, refletindo tanto o legado de sua carreira quanto os desafios e inspirações que surgiram no período pós pandemia.
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