A banda de Bristol informou, em post no Instagram nesta quinta-feira (13), que colocará no mercado em 2026 um “cache” de faixas gravadas nos últimos anos, distribuídas por um novo selo em formatos físico e digital, com exceção da plataforma de streaming.
Sem lançar material desde o EP “Eutopia” (2020) e sem álbum cheio desde “Heligoland” (2010), o grupo de trip-hop confirmou que os novos trabalhos estavam “na gaveta há quatro anos”. Em 2024, Robert Del Naja já havia dito à revista NME que pretendia torná-los públicos “no próximo ano” e retomar as apresentações ao vivo.
No anúncio atual, a banda reforçou que os fãs poderão receber atualizações sobre os lançamentos de 2026 e sobre shows especiais ao ingressarem no canal oficial do Massive Attack no WhatsApp.
A decisão de manter o repertório fora do Spotify decorre de conflito aberto em 2025. Na ocasião, o grupo solicitou à gravadora Universal Music Group a retirada de todo o catálogo da plataforma depois que vieram a público relatos de um investimento de £600 milhões do então CEO Daniel Ek na empresa de tecnologia militar Helsing. Em comunicado, os músicos declararam que “o dinheiro dos fãs não pode financiar drones e sistemas de IA bélica”.
A disputa com o antigo selo também foi apontada como fator que atrasou o lançamento. Agora, o material sairá por uma nova gravadora, ainda sem nome divulgado. Enquanto prepara as novidades de estúdio, o Massive Attack tem presença confirmada no Primavera Sound Barcelona e no Primavera Porto em junho de 2026.
