Matanza Ritual volta a Porto Alegre para divulgar seu primeiro álbum

Marcelo Scherer
3 minutos de leitura
Matanza Ritual. Crédito: Felipe Diniz

O peso do rock nacional está de volta a Porto Alegre no dia 1º de agosto de 2025, uma sexta-feira, quando o Matanza Ritual pisa no palco do Opinião para o lançamento de seu primeiro álbum oficial, “A Vingança é Meu Motor”. Comandada pelo carismático vocalista Jimmy London, a banda chega com força total, entregando um repertório que equilibra faixas inéditas e clássicos do extinto Matanza, numa noite que promete ser histórica para os fãs do som pesado e sem concessões.

Mais do que um show de divulgação, a apresentação marca o início de uma nova era para o grupo, agora com disco completo no currículo e uma sonoridade mais afiada do que nunca. A abertura da noite fica por conta da banda porto-alegrense Draco, um power trio de peso que representa com vigor a cena autoral local.

O disco “A Vingança é Meu Motor”, recém-lançado pela Deck, coloca fim à expectativa de fãs que acompanharam o Matanza Ritual nos últimos anos, desde a formação do projeto em 2019. Na estrada, a banda percorreu o país com shows que resgatavam o repertório da antiga banda de Jimmy London, mas agora assume com convicção seu próprio caminho. Com produção de Rafael Ramos, o álbum é visceral, potente e sem rodeios.

São 13 faixas inéditas, incluindo os singles “O Paciente Secreto”, “Assim Vamos Todos Morrer” e “Nascido Num Dia de Azar”, que já despontam como novos hinos. A sonoridade transita entre o thrash metal, hardcore e até o country sombrio, tudo isso temperado com letras ácidas, críticas sociais e reflexões sobre a condição humana. O disco também conta com participações especiais de Chico Brown e Leminski, além da inusitada inclusão de um violino em “Assim Vamos Todos Morrer”, tocado por Tamara Barquette, elemento raro no universo da banda.

A formação atual reúne músicos renomados do rock nacional: Jimmy London (vocal), Amilcar Christófaro (bateria, Korzus), Felipe Andreoli (baixo, Angra) e Antônio Araújo (guitarra, Korzus). O resultado é um trabalho maduro e potente, feito sob medida para palcos como o do Opinião, onde o suor, o peso e a fúria sonora encontram casa cheia.

“O disco traz essa sensação de urgência, do tempo finito para se tomar decisões e lidar com as consequências delas. É a trilha sonora perfeita para tempos caóticos”, define Jimmy.

Para mais informações do show do Matanza Ritual acesse a Agenda Disconecta.

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