Faleceu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos, o jornalista e locutor Cid Moreira, uma das figuras mais marcantes da televisão brasileira. Cid estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde vinha recebendo tratamento contra uma pneumonia nas últimas semanas. A causa de sua morte foi insuficiência renal crônica, confirmada por volta das 8h da manhã.
Com uma carreira de mais de sete décadas, Cid Moreira tornou-se um dos nomes mais respeitados e reconhecidos do jornalismo no Brasil. Sua voz grave e inconfundível marcou a apresentação do Jornal Nacional, da Rede Globo, por 27 anos, somando cerca de 8 mil edições à frente do telejornal mais assistido do país, segundo dados do Memória Globo. A contribuição de Cid para o jornalismo televisivo transformou-o em uma referência, e ele se consolidou como sinônimo de credibilidade e seriedade.
Nascido em Taubaté, no interior de São Paulo, em 1927, Cid começou sua carreira no rádio, mas foi na televisão que construiu seu legado. Além de seu papel icônico no Jornal Nacional, ele também se destacou por gravar narrativas da Bíblia, emprestando sua voz potente para diversos projetos religiosos que o aproximaram de um público ainda mais amplo e diverso.
Até o momento, não foram divulgadas informações sobre velório e enterro, e a família ainda não se pronunciou oficialmente. No entanto, tributos e homenagens já começam a surgir nas redes sociais, com fãs, colegas de trabalho e figuras públicas expressando seu respeito e admiração pelo profissional que moldou o jornalismo brasileiro moderno.
Cid Moreira deixa um legado inestimável. Sua presença na televisão não apenas informou gerações de brasileiros, mas também definiu padrões de excelência no jornalismo nacional.
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