O guitarrista Neal Schon, do Journey, saiu em defesa de seu colega de banda Arnel Pineda após o vocalista receber uma onda de críticas pela apresentação do grupo no Rock in Rio, no último domingo (15). Em uma postagem nas redes sociais, Schon alegou que o Avenged Sevenfold, atração principal da noite, teria interferido na qualidade do som do show do Journey, prejudicando a performance da banda.
Pineda, visivelmente abalado após o evento, chegou a declarar em suas redes sociais que estava “devastado” com o desempenho abaixo do esperado e até sugeriu que deixaria o grupo se um milhão de fãs pedissem por isso. Schon, por sua vez, não ficou calado diante da situação e, em um desabafo no Facebook, disparou contra os headliners do festival.
“Todas essas críticas são absolutamente fabricadas e não refletem o que realmente aconteceu,” escreveu o guitarrista ao compartilhar um vídeo da apresentação que mostrava fãs empolgados no Rio de Janeiro. “Parece que ninguém se divertiu? Estou perguntando a vocês. Todos esses blogs fabricados, comprados… é tudo besteira,” desabafou Schon.
Em outra publicação, o guitarrista reforçou seu apoio a Pineda, pedindo ao vocalista para não dar ouvidos às críticas: “Arnel, não dê ouvidos a esses blogs. Eles são todos comprados. Você arrebentou!”
Schon continuou suas acusações ao postar um clipe do Journey se despedindo do público no final do show, afirmando que o Avenged Sevenfold teria limitado o controle de som da banda. “Descobrimos muito mais tarde que ficamos extremamente limitados pelo Avenged Sevenfold,” disse o guitarrista. “Isso significa que quase nenhum som saía do PA para o público. Foi uma jogada idiota,” acusou ele, acrescentando que, apesar disso, a reação do público foi positiva: “Olhem para o público. Eles adoraram… o resto é uma porcaria fabricada.”
Quando um fã questionou por que o problema não foi resolvido pelo técnico de som do Journey, Neal Schon respondeu que isso não era possível. Outro seguidor comentou que equipamentos de som podem ser bloqueados e protegidos por senha, o que indicaria uma possível interferência proposital. Schon ainda comentou, de forma enigmática, que o motivo de o Avenged Sevenfold ser o headliner em vez do Journey se resumia a “política.”
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