Perry Bamonte guitarrista e tecladista do Cure morreu em casa durante o período de Natal, após uma doença curta, segundo comunicado publicado no site oficial da banda.
Na nota, o The Cure descreveu o músico como “quieto, intenso, intuitivo e criativo”, ressaltando que Bamonte foi “parte vital da história do grupo”. O texto, assinado coletivamente, encerra-se com condolências à família e a frase: “Ele fará muita falta”.
Bamonte iniciou sua relação com o The Cure como técnico de guitarra e assistente pessoal de Robert Smith. Tornou-se integrante oficial em 1990 e estreou em estúdio no álbum “Wish”, de 1992. Na época, ele comentou em entrevista que a rotina na banda se tornara “mais saudável” e que cada membro podia acrescentar seus próprios arranjos, dando ao som “mais direção e ruído”.
O músico participou ainda de “Wild Mood Swings” (1996) e “Bloodflowers” (2000). Em 2005, foi dispensado do grupo e passou a dedicar-se principalmente à ilustração. Em 2019, entrou para o Rock & Roll Hall of Fame junto aos colegas de banda e, três anos depois, voltou a tocar com o The Cure em apresentações ao vivo.
A banda reforçou que a morte de Perry Bamonte deixa uma lacuna significativa em sua formação e agradeceu o apoio dos fãs nesse momento.



