Peter Sinfield, cofundador e letrista dos quatro primeiros álbuns do King Crimson, morreu nesta quinta-feira (14) aos 80 anos.
A informação foi divulgada no site oficial da banda, mas a causa do falecimento não foi revelada.
Sinfield foi uma figura essencial para os primórdios do rock progressivo, tanto por suas letras poéticas quanto por sua visão criativa.
Responsável por batizar a banda com o icônico nome King Crimson, Peter Sinfield também escreveu as letras dos álbuns In the Court of the Crimson King (1969), In the Wake of Poseidon (1970), Lizard (1970) e Islands (1971).
Suas palavras ajudaram a moldar a identidade lírica da banda, conhecida por explorar temas fantásticos e filosóficos.
Além de suas contribuições como letrista, Sinfield desempenhou papéis variados nos bastidores das apresentações ao vivo do King Crimson. Em um obituário publicado no site da banda, ele é descrito como “o roadie original, letrista, operador de luzes e engenheiro de som ao vivo”. Sinfield também tocava sintetizador ocasionalmente durante os shows.
Apesar de seu impacto criativo, sua relação com o guitarrista e cofundador Robert Fripp foi marcada por tensões, que culminaram em sua saída do grupo no início de 1972.
Após sua partida do King Crimson, Sinfield construiu uma carreira notável como compositor e produtor. Ele produziu o álbum de estreia homônimo da Roxy Music e colaborou como letrista com o Emerson, Lake & Palmer, outro nome lendário do rock progressivo.
Sua habilidade como compositor o levou a trabalhar com artistas de diversos gêneros, incluindo ícones da música pop como Celine Dion e Cher. Uma de suas composições, “Think Twice”, interpretada por Dion, rendeu a ele o prestigioso prêmio Ivor Novello de Melhor Canção Musical e Liricamente.
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