Processo de agressão sexual contra Marilyn Manson é arquivado

Marcelo Scherer
2 minutos de leitura
Marilyn Manson. Crédito: Richard Shotwell.

Processo de agressão sexual movido pela ex-assistente Ashley Walters contra Marilyn Manson foi encerrado por um juiz de Los Angeles, que considerou o caso prescrito.

A decisão do juiz Steve Cochran foi anunciada em 16 de dezembro, a poucas semanas do início previsto para o julgamento. Walters trabalhou como assistente pessoal do cantor entre 2010 e 2011 e apresentou a ação originalmente em 2021, mais de dez anos após os fatos relatados.

O processo já havia sido rejeitado por exceder o prazo de dois anos estipulado pela lei da Califórnia, mas voltou a tramitar em 2023 graças a um recurso que invocava a chamada regra da descoberta tardia, mecanismo que pode estender o período de prescrição em casos de abuso sexual. Ao reexaminar o tema, Cochran afirmou não haver elementos para aplicar essa regra: “Não tenho autoridade para estender o prazo nas circunstâncias deste caso”, declarou, segundo a revista Rolling Stone.

Após o veredito, a advogada de Walters, Kate McFarlane, manifestou decepção e disse acreditar que “a lei ainda não acompanhou a ciência nem o que é justo para as vítimas”, indicando possível nova tentativa de apelação.

A defesa de Manson, liderada por Howard King, celebrou o resultado. O cantor, cujo nome real é Brian Warner, sempre negou as acusações de abuso verbal, físico e psicológico apresentadas por Walters e outras mulheres.

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