Produtor de “Bohemian Rhapsody”, Roy Thomas Baker morre aos 78 anos

O produtor britânico Roy Thomas Baker, conhecido por colaborar com o Queen na criação de “Bohemian Rhapsody”, e que trabalhou com nomes como Queen, The Cars, Ozzy Osbourne e Foreigner,morreu aos 78 anos. A informação foi divulgada pela família em nota pública no dia 12 de abril. A morte ocorreu em sua residência em Lake Havasu City, no estado do Arizona, nos Estados Unidos.

Baker foi um nome frequente em estúdios desde os anos 1970, tendo trabalhado com artistas como The Cars, Ozzy Osbourne, Foreigner e Alice Cooper. Apesar da longa carreira, ficou amplamente associado ao Queen após sua atuação em “A Night at the Opera”, lançado em 1975.

Segundo a publicação especializada Loudwire, a causa da morte não foi revelada. Nas redes sociais, músicos e fãs prestaram homenagens ao produtor, que assinou a produção de discos marcantes do rock nos anos 1970 e 1980.

Brian May, guitarrista do Queen, escreveu um tributo emocionado em sua conta oficial: “Roy teve um papel muito importante na produção de muitas músicas do Queen nos primeiros anos da banda”, afirmou.

May também relembrou momentos pessoais com o produtor: “Roy fez parte da nossa equipe desde o começo, incluindo o álbum ‘A Night at the Opera’. Depois nos separamos em ‘A Day at the Races’, mas voltamos a trabalhar juntos em ‘Jazz’. A contribuição de Roy na produção, junto com a engenharia de Mike Stone em ‘Bohemian Rhapsody’, jamais será esquecida.”

O guitarrista ainda refletiu sobre a distância que o tempo impõe: “Lamento ter perdido o contato com Roy nos últimos tempos. A vida passa rápido e, de repente, é tarde demais.”

Roy Thomas Baker iniciou sua carreira ainda nos anos 1960, trabalhando nos estúdios Decca e Trident, em Londres. Ao longo das décadas, firmou parcerias com bandas de rock progressivo e arena rock, ajudando a moldar sonoridades grandiosas e arranjos ousados.

Além de “A Night at the Opera”, também produziu os álbuns “Queen II”, “Sheer Heart Attack” e “Jazz”. No fim dos anos 1970, se mudou para os Estados Unidos, onde passou a trabalhar com bandas americanas.

Sua abordagem em estúdio, marcada por camadas vocais elaboradas e uso criativo de técnicas analógicas, influenciou gerações de produtores. Mesmo afastado dos grandes projetos nos últimos anos, seguia como referência no universo da produção musical.

Roy deixa esposa, filhos e um catálogo de gravações que atravessa mais de cinco décadas.

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